Ensinam os mórmons que Adão e Eva receberam de Deus dois mandamentos conflitantes:
1. Multiplicar-se e povoar a terra (Gn 1.28).
2. Não comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal (Gn 2.15-17).
Se não quebrassem o segundo mandamento não poderiam cumprir o primeiro, pois permaneceriam imortais e neste estado não teriam filhos (“Mórmon Doctrine” – pp. 268 e 289, edição 1979, Bruce R. McConkie, editora Bookcraft).
No “Livro de Mórmon” lemos ainda:
E vedes, portanto, que, se Adão não houvesse transgredido não teria caído e teria permanecido no jardim do Éden. E todas as coisas que foram criadas deveriam ter permanecido no mesmo estado em que estavam depois de terem sido criadas; e assim deviam permanecer para sempre sem ter fim. E não teriam tido filhos; pois teriam permanecido num estado de inocência, não tendo alegria, pois que não conheceriam a miséria; não fazendo o bem, pois não conheceriam o mal.
Mas eis que todas as coisas foram feitas pela sabedoria dAquele que conhece tudo.
Adão caiu, para que o homem existisse; e os homens existem para que tenham alegria (2 Nefi 2.22-25 – “Livro de Mórmon” – Edição 1951, p. 73).
Observe as palavras do versículo 23: ...por não terem conhecido a miséria; não fazendo o bem, por não conhecer o pecado.
Resposta Apologética:
A Bíblia não diz em nenhuma parte que Adão e Eva teriam de se tornar mortais antes de poderem ter filhos. Ademais, se conhecer o pecado é um pré-requisito para se fazer o bem, então Jesus não fez nada de bom, pois Ele não conhece pecado:
Aquele que não conheceu o pecado, o fez pecado por nós; para que nele fossemos feitos justiça de Deus (2 Co 5.21).
Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus (Hb 7.26).
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