Apologética



Maçonaria – Parte 02 – Origem da Maçonaria


Autores como Ed Decker e Ron Carlon apresentam a doutrina maçônica relacionada à religião egípcia: No Egito e na Babilônia foram inventados alguns dos nossos símbolos, representando as mais profundas verdades que nos foram legadas por nossos ancestrais brancos (“Maçonaria a Fé Cristã.”J. Scott Horell. Editora Mundo Cristão – São Paulo – 1995, p.121). Etimologicamente, este termo provém do baixo latim machio, macio, que também se diz provir do alemão metz, cortador de pedra, e do francônio mattjo, cognato de sânscrito matya, clube, e do inglês mason e do francês maçon, pedreiro. Um membro da maçonaria operativa ou especulativa.

O “Dicionário da Maçonaria” de Joaquim Gervásio de Figueiredo declara: As origens reais da maçonaria se perdem nas brumas da Antigüidade. Alguns maçons afirmam que a maçonaria começou com o Templo de Jerusalém, construído por Salomão. A maçonaria, como a conhecemos hoje, segundo o “Dicionário da Maçonaria” foi fundada em 24 de junho de 1717, em Londres.

Na verdade, a origem da maçonaria está ligada às lendas de Ísis a Osíris, Egito; ao culto a Mitra, vindo até a Ordem dos Templários e à Fraternidade Rosacruz entre outros elementos absorvidos. Jesus Hortal em sua obra, “Maçonaria a Igreja”, declara: Conciliáveis ou Inconciliáveis, a maçonaria é um desdobramento das antigas corporações de pedreiros surgida na Idade Média. Estas corporações, com o passar do tempo, chegaram a monopolizar a arte gótica, pois construíram uma multinacional da arquitetura. Seus artistas e pedreiros trabalhavam a pedra franca ou arenito, cujas marcas podem ser vistas nas grandes catedrais da Espanha, França, Inglaterra e Alemanha.

Segundo a própria maçonaria, foi em 1717 que quatro lojas maçônicas de Londres se unificaram dando origem à Grande Loja da Inglaterra, conhecida como Maçonaria Especulativa ou Franco-Maçonaria. James Anderson, presbiteriano, e John Desagulhers, huguenote, lideraram esse movimento. Assim sendo, a Grande Loja de Londres é o berço da maçonaria.

Em 1723, James Anderson publicou as constituições da maçonaria, sendo ainda hoje um documento universalmente aceito como base de todas as lojas maçônicas. Estas constituições foram levemente revisadas 15 anos depois de sua publicação. Em abril de 1738, o papa Clemente XII promulgou a primeira condenação católica da maçonaria, na bula In Eminenti Apostulatus Specula.

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