Apologética



Igreja da Unificação – Parte 04 – História de Sun Myung Moon


Para se conhecer a mensagem do Princípio Divino, é importante saber alguma coisa sobre seu mensageiro. Sun Myung Moon nasceu no povoado norte-coreano de Jung-ju, a 6 de janeiro de 1920 – de acordo com o calendário lunar (“A Teologia da Unificação”, p. 19).

Lemos a seguir:

Não foi antes da idade de 16 anos, entretanto, que Sun Myung Moon despertou para sua missão potencial de líder religioso.

Nessa idade, precisamente em 17 de abril de 1936, ele declarou ter recebido uma revelação dada por Jesus que lhe disse: Termina a missão que comecei.

Não foi senão em 1 de maio de 1954, entretanto, que Moon oficialmente organizou a Associação do Espírito Santo para a Unificação do Cristianismo Mundial, em Seul, Coréia do Sul. A partir de 1960, Moon começou a expandir seus ensinos internacionalmente. Ainda nesse ano de 1960, Moon casou-se com Hak-Já Han, possuindo atualmente 12 filhos desse consórcio, um morto em 2 de janeiro de 1984, por nome Heung Jin Nim, cuja morte é assim interpretada:

Sabemos que ele sofreu um acidente no dia 22 de dezembro de 1983 e morreu em 2 de janeiro de 1984. Quando me lembro que já estive com ele por alguns momentos, surgem em mim sentimentos de grande responsabilidade e seriedade. Ele veio para o Brasil mais depressa do que esperávamos, porém espiritualmente. Deu sua vida em lugar do Nosso Verdadeiro Pai e por toda a Humanidade, como o próprio Jesus Cristo há 2000 anos.

Da forma como Deus ofereceu seu Filho Jesus (Jo 3.16), assim o Rev. Moon deu seu filho Heung Jin Nim:

Devemos também nos lembrar da atitude de Nossos Verdadeiros Pais em ofertar seu amado filho como sacrifício. Deus já havia nos ensinado isso antes, quando ofertou Jesus à Cruz (“Mundo Unificado” – Editorial de Waldir Cipriam – Jan/Fev/1984).

O valor da morte de Jesus (1 Co 15.3-4) é comparado ao valor da morte do filho de Moon:

A morte de Heung Jin Nim tem importância maior até que a crucificação de Jesus. Heung Jin Nim morreu para construir a unificação e trazer vitória (“Mundo Unificado” – Jan/Fev. 1984, p. 12).

O casamento de Moon com a Srta. Hak-Já Han é considerado como o cumprimento de Ap 19.7-9. Moon e sua esposa mudaram-se para os Estados Unidos em 1972, onde iniciaram uma viagem de pregação por todo o país dando palestras.

A história de Moon é semelhante a todas aquelas que são contadas pelos fundadores de seitas falsas. Allan Kardec, Joseph Smith Jr., C.T. Russell, Ellen Gould White, Alziro Zarur, Manoel Jacinto Coelho. Os princípios são os mesmos:

• Foram iluminados desde crianças;

• Tiveram uma visão, iluminação, aparição;

• Foram escolhidos para uma nova missão;

• Receberam dons especiais;

• Escoram-se sempre em um grande líder anterior, seja Buda, Confúcio, Maomé, Jesus Cristo;

• Têm uma mensagem exclusiva de salvação;

• Vão revolucionar o mundo, tornando-o um paraíso terrestre.

Seus adeptos vivem de ilusão, de máscara e de fantasia. Moon, como não podia deixar de ser, não foge à regra e não passa de um fantoche nas mãos de um outro mestre – Satanás (Cl 2.8).

As afirmaçôes de Sun Myung Moon têm deixado claro que ele se considera o Messias desta era:

Com a plenitude do tempo, Deus enviou Seu mensageiro para resolver as questões fundamentais da vida e do universo. Seu nome é Sun Myung Moon. Por muitas décadas ele vagou em um vasto mundo espiritual à procura da verdade última. Neste caminho ele suportou sofrimentos ainda não imaginados por pessoa alguma na história humana. Somente Deus se lembrará disto. Sabendo que ninguém pode encontrara verdade última para salvar a humanidade sem passar pelas mais amargas provações, ele lutou sozinho contra uma multidão de forças satânicas, tanto no mundo espiritual como no mundo físico, e finalmente triunfou sobre todas elas (“Princípio Divino Introdução Geral”, Sun Myung Moon, Editora Associação do Espírito Santo para a Unificação do Cristianismo Mundial, 1ª Edição 1978, p. 12).

Até mesmo as doutrinas, que Moon afirma terem sido reveladas por Jesus a ele, opõem se ao Cristianismo. Se lhe perguntamos: Qual a autoridade que tem para afirmar coisas estranhas ao Cristianismo? Ele – Moon – responde: Eu falei com Jesus.

Desta maneira ele entrou em contato com muitos santos no paraíso e com Jesus, revelando assim todos os segredos celestes, mediante sua comunhão com Deus (“Princípio Divino Introdução Geral”, Sun Myung Moon, Editora Associação do Espírito Santo para a Unificação do Cristianismo Mundial, 1ª Edição 1978, p. 12).

A expressão na plenitude do tempo é tirada de Gálatas 4.4 6 e, por conseguinte, é usurpação, pois é exclusiva de Jesus. E se aplicam a Jesus, e Moon as reivindica para si, não passa ele de um anticristo (1 Jo 2.18 19). É ele, pois, um outro Jesus (2 Co 11.4) ou um falso Cristo (Mt 24.23 25).

Se Moon procura usurpar o lugar de Jesus, não deixa por menos ao declarar possuir o poder ou autoridade de Jesus de perdoar os pecados. E assim é que se diz dele:

Ele (Moon) está também qualificado para apagar o pecado. Ele pode solucionar a queda do homem e pode ser meu Salvador.

Se eles pudessem entender a queda do homem poderiam entender que o Pai (Moon) é o Messias (“Manual de Treinamento em 120 dias”, p. 222).

Como de modo habitual o perdão de pecados é pedido a Jesus para que alguém possa receber perdão de pecados, deve dirigir se a Moon em oração:

As orações deveriam ser oferecidas ao Pai celestial através dos Pais Verdadeiros (Moon e sua esposa) ... O Pai disse que ele ouve a oração de qualquer um que se dirige diretamente ao Pai (Moon) (“Manual de Treinamento em 120 Dias”, p. 203).

Com razão os judeus argumentaram: Porque diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus? (Mc 2.7). O versículo 10 afirma que Jesus pode fazê lo. Outros textos que confirmam o poder de Jesus para perdoar pecados, que, aliás, é uma atribuição própria de Deus (Is 43.25). Compare com (1 Jo 1.7 9; Ap 1.5; At 5.31).

Jesus ensinou a orar em Mateus 6.9: Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Quanto a chamarmos alguém de Pai no sentido espiritual, disse Jesus em Mateus 23.8-10: Vós , porém, não queiras ser chamado de Rabi, porque um só é vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos. E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é vosso Pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis de Mestre, que é o Cristo. Deu instruções mais sobre como orar em João 14.13-14; 16.24. Orar é adorar e orar ao Pai Moon corresponde a adorá-lo, o que é idolatria (1 Jo 5.21; Rm 1.21-30).

Desde que os moonista devem orar a Moon e que nem sempre a oração pode ser feita de joelhos em qualquer lugar, para não impedir que os seus seguidores estejam em contato permanente com ele, devem levar uma fotografia sua, pois assim estarão protegidos.

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