Apologética



Igreja Local de Witness Lee – Parte 17 – O corpo de Jesus invadido pro Satanás


Assim Crê a Igreja Local:

Witness Lee identifica o pecado como Satanás. A princípio, Deus tencionou criar o homem com o propósito de manifestar a si mesmo. Mas Satanás tentou ao homem, de maneira tal que o homem tomou da árvore do conhecimento do bem e do mal. Ao assim fazer, o homem absorveu Satanás. Enquanto Satanás continuar no homem, este não poderá manifestar Deus. Em vista disso, Deus resolveu apossar-se do homem, o que conseguiu fazer primeiramente por intermédio da encarnação, em Cristo. Então Deus conduziu Jesus à cruz, a fim de que morresse tanto o homem quanto Satanás. Finalmente, Deus ressuscitou ao homem e a Cristo (que é o próprio Pai) dentre os mortos, a fim de que o homem pudesse expressar plenamente a Deus: Quando Cristo estava na cruz, Ele era um homem à ‘semelhança’ da serpente. A serpente é Satanás, o diabo, o inimigo de Deus, mas Cristo Se encarnou como homem, tendo até a semelhança da carne pecaminosa, que é a semelhança de Satanás.O homem foi feito puro, mas um dia Satanás entrou no homem para possuí-lo. Satanás estava contente, pensando que fora bem-sucedido ao tomar posse do homem. Deus, então, revestiu-se do homem que tinha Satanás dentro de si (“O Homem e as Duas Árvores”, Witness Lee. Editora Fonte da Vida, p. 10). Por intermédio da encarnação, Deus colocou o homem corruptível sobre Si e levou tal homem à morte, na cruz. Ao mesmo tempo, Satanás, dentro deste homem caído, foi também levado à morte. Assim, foi por meio desta morte na cruz que Cristo destruiu o diabo (“O Homem e as Duas Árvores”, Witness Lee. Editora Fonte da Vida, p. 11).

Para a Igreja Local, Jesus é identificado como homem corruptível como homem caído e, tendo Satanás dentro de si, foi levado à morte de cruz para pagar o preço da nossa redenção.

Resposta Apologética:

A Bíblia expõe claramente a distinção entre o pecado e Satanás. O pecado é ali desvendado como a atitude que resulta em atos de desobediência e deslealdade para com Deus e a sua Palavra (Rm 3.23; 7.15-16, 25). Apesar do que, ocasionalmente o pecado é personificado como se fosse alguém dotado de vontade própria, podemos perceber, isso tão-somente reflete uma linguagem figurada. Por outra parte, Satanás é apresentado como um ser pessoal, como um anjo caído (2 Co 11.14-15; 1 Co 5.5; Tg 4.7;1 Pe 5.8). Por conseguinte, é incorreto confundir o pecado com Satanás.

A possível admitir tanta blasfêmia contra nosso Senhor e Salvador a um só tempo? Não é o Jesus que conhecemos na Bíblia que foi concebido sem pecado pelo Espírito Santo (Lc 1.31-35) e de quem se fala: Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus (Hb 7.26).

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