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E súplicas, com jejum, e saco e cinza (Daniel 9.3)


Catolicismo Romano. Baseia-se nesta referência para justificar o uso de cinzas nos ritos eclesiásticos que antecedem a quaresma.

Resposta apologética: Daniel, a quem foi dado o conhecimento do tempo da ira divina que haveria de pairar sobre a terra, cai de rosto em terra e se envolve em cinzas, numa demonstração de humilhação e tristeza pela desgraça que estava por vir. Não há cabimento, porém, para que a tese romana se fundamente neste versículo para defender o uso de tal prática em seus rituais.

No Antigo Testamento, tradições como “rasgar as vestes” já haviam sido censuradas por Deus (Jl 2.12,13). Trata-se tão-somente de mais uma prática cerimonial há muito abolida pelo culto interior, no qual Deus reclama uma conversão interna e sincera, que transpareça no exterior (Is 1.11-16).

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