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Se vós permanecerdes na minha palavra (João 8.31,32)


Comentário apologético: De acordo com o ensino espírita, todos os que praticam a caridade são discípulos de Jesus, não importa a religião que pertençam. Nisto, vemos o descaso com que os kardecistas tratam o sacrifício vicário de Jesus, quando pregam que, por seus próprios méritos, podem alcançar a evolução espiritual e a expiação de pecados. Entretanto, a condição incontestável anotada no texto em estudo prova que nos tornamos verdadeiros discípulos de Cristo quando permanecemos em sua Palavra. Jesus jamais ensinou sobre a reencarnação (Lc 16.31), e muito menos que a caridade conduz o homem à presença de Deus (14.6). Em nenhum ponto a Bíblia alega que o homem, para ser discípulo de Jesus, precisa exercer a caridade (13.35; Mt 7.15). Diante de tudo isso, a conclusão a que chegamos é que o cristianismo não coaduna com o espiritismo.

Catolicismo Romano. Afirma que a vida espiritual e os dogmas estão intrinsecamente ligados. Em verdade, são luzes no caminho da fé.

Resposta apologética: Entendemos, pelos versículos em análise, que o que Cristo realmente deseja é submissão às suas palavras, ou seja, ao evangelho de salvação e não aos dogmas, ditados, arbitrariamente, por Roma. A verdade que devemos conhecer é a verdade cristã do evangelho, que liberta a pessoa da escravidão do pecado. O conhecimento intelectual humano não produz salvação, mas o conhecimento de Deus sim. Era justamente dessa forma que os gnósticos pensavam, mas Cristo os rechaçou, declarando, na referência 18.37 que veio ao mundo para testemunhar a respeito da verdade revelada por Ele próprio. Concluímos, com isso, que todos aqueles que pertencem à verdade ouvem a voz de Cristo (Rm 10.17) e não a voz dos homens.

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