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Salva-me desta hora (João 12.27)


Comentário apologético: O islamismo prega que não é historicamente correto ensinar que Jesus veio ao mundo voluntária e deliberadamente para morrer pelos pecados dos homens. A morte de Jesus pode até não ser historicamente aceitável, conforme afirma o islamismo, no entanto, é correta, segundo o ponto de vista bíblico. Ao vir ao mundo, Cristo estava consciente de sua missão: morrer em favor dos pecadores. “E iam no caminho, subindo para Jerusalém; e Jesus ia adiante deles. E eles maravilhavam-se, e seguiam-no atemorizados. E, tornando a tomar consigo os doze, começou a dizer-lhes as coisas que lhe deviam sobrevir, dizendo: Eis que nós subimos a Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes, e aos escribas, e o condenarão à morte, e o entregarão aos gentios. E o escarnecerão, e açoitarão, e cuspirão nele, e o matarão; e, ao terceiro dia, ressuscitará [...] Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Mc 10.32,33,45).

Moonismo. Questiona que se a crucificação de Jesus, originalmente, tivesse sido algo predestinado por Deus, como Jesus poderia ter orado, por três vezes, para que o cálice da morte passasse dele?

Resposta apologética: As profecias do Antigo Testamento predisseram a crucificação de Jesus (Is 53.4-6,12; Lc 22.37; Mt 20.28; At 2.23). Ao orar para que o cálice passasse dele, Jesus estava apenas sofrendo sua humanidade. Se quisesse, conforme suas próprias palavras, poderia ter evitado a morte. Para isso, teria a seu dispor mais de doze legiões de anjos (Mt 26.51-54). Assim, a morte do Senhor Jesus na cruz é o cumprimento de tudo o que Deus planejara desde a fundação do mundo (1Pe 1.19-21; Ap 13.8).

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