Ilustração



O calor do silêncio


Certa vez um membro da igreja desapareceu sem deixar aviso. Após algumas semanas, o pastor da igreja decidiu ir visitá-lo. Era uma noite muito fria e o pastor o encontrou em casa sozinho, sentado ao lado de um fogo bonito.

Já sabendo a razão para a visita, o homem deu boas-vindas ao pastor e o convidou para se assentar ao lado da lareira e ficou quieto, “esperando o sermão”.

Mas o pastor nada disse. Tão somente ficou contemplando a dança das chamas em volta da lenha ardente, como que ensaiando algumas palavras que nunca vinham. Após alguns minutos, o pastor tirou uma brasa ardente com uma tenaz e deixou-a de lado.

Voltou ao seu lugar e continou em silêncio.

Quando a brasa já ia se apagando, o pastor jogou-a de volta na lareira e ela se reacendeu.

O dono da casa, que também tinha ficado calado até então, a tudo observava.

Antes de ir embora, o pastor fez uma oração e despediu-se. E o homem disse-lhe à porta:

– Até domingo, pastor!

– Até domingo, meu irmão.

Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.

João 15.5

Autor desconhecido.

Enviado pelo colaborador: Presbítero Edemilson Julio Maneira.

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