Qumram é um conjutos de cavernas que fica ao nordeste do mar morto. O local deslumbra os estudiosos da arqueologia, pois lá, a partir de 1950, foram encontrados masnuscristos valiosíssimos ao cristianismo.
Os pequisadores acreditam que a região de Qumram, ao longo de sua extensão, foi habitada por cristãos do I e II século d.C. Acredita-se que os rolos e papiros das carvenas de Qumram foram depositados por cristãos antes dos romanos destruírem o local em 68 d.C.
Não se pode afirmar a natureza exata da comunidade que ali existia, no entanto, os eruditos acreditam que eram essênios. Este povo era constituído de uma sociedade desenvolvida, pois há evidências de que continham suprimento de água, trabalhos em cerâmica, ferraria, lavanderia, padaria, moinho, cozinhas, salões de reuniões entre outras coisas.
Nas primeiras pesquisas foram encontrados cemitérios que, segundo os arqueólogos, continham cerca de mil sepulturas e datam da época de Jesus. A principal descoberta foram os textos, em forma de rolos, do Antigo e Novo Testamentos. Os pesquisadores acharam diversas partes das Escrituras registradas em hebraico, aramaico e grego. O maior e melhor conservado de todos os rolos é o rolo de Isaías de São Marcos, cuja escrita está distribuída em 17 folhas de pergaminho. Foi documentado em uma forma primitiva de caractéres quadrados, informação que o situa no segundo século a.C. Essa evidência também o torna o manuscrito hebraico mais antigo que qualquer outro livro bíblico, e está de acordo em quase todos os sentidos com nossos textos hebraicos tradicionais.
Os manuscritos de Qumram constituem-se um achado importantíssimo que desmoronou as teorias de muitos céticos que, até então, sustentavam sua incredulidade no fato de ter sido a Bíblia corrompida em sua originalidade. Os pesquisadores tiveram de se render a infabilidade da Bíblia mais uma vez!
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