Apologética



Testemunhas de Jeová - Parte XVII – Considerações finais


Basta a Sinceridade para Agradar a Deus? - Perguntam as TJs e elas mesmas respondem: Coisas terríveis têm sido feitas em nome da religião (“A Sentinela” de 15-10-1981, p. 28).

Nossa opinião é também que não basta a sinceridade para agradar a Deus e que coisas terríveis têm sido feitas em nome da organização visível de Jeová. Provérbios 14.12 indica que há caminhos que parecem direitos, mas no final conduzem à morte.

Exemplos:

VACINAÇÃO

no período de 1931 até 1962 proibiram a vacinação como sendo uma violação do pacto que Deus fez com Noé.

TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS

no período de 1968 a 1980 proibiram transplante de órgãos, sob a alegação de que transplante de órgãos e transfusão de sangue eram, em essência, medidas iguais proibidas pela Bíblia.

Diziam:

Muitas pessoas talvez rejeitem o sangue simplesmente por se tratar, em essência, de um transplante de órgão que, no máximo, só é parcialmente compatível com seu próprio sangue (“As Testemunhas de Jeová e a Questão do Sangue”; p. 42).

Transfusão de sangue é um transplante de órgão [Índice das Publicações da Torre de Vigia, (1976-1980), p. 195].

TRANSFUSÃO DE SANGUE

com início em 1945, passaram a proibir transfusão de sangue e isto tem ocasionado mortes de crianças inocentes e adultos em quantidade maior do que o número de mortes provocadas por seitas fanáticas como Jim Jones e David Koresh. Algumas manchetes de jornais de grande circulação no Brasil:

SACRIFICADOS PELA RELIGIÃO MORRERAM

SEM SOCORROS

(Diário da Noite, 2-8-1978).

O CRIME EM NOME DA FÉ EM JEOVÁ

(O Estado de São Paulo, 28-6-1976).

E O ARMAGEDOM QUANDO SE DARÁ?

Justificando-se por marcar várias datas para o Armagedom e nada ter acontecido, dizem as TJs: O povo de Jeová, ansioso de ver o fim deste sistema iníquo, às vezes tem especulado sobre quando irromperia a ‘grande tribulação, e até mesmo relacionando isso cam cálculos sobre a duração da vida duma geração desde 1914 (“A Sentinela”, 1o-11-1995, p. 17/6). Essa declaração é de uma irresponsabilidade sem tamanho para quem alega ser a organização visível de Deus na terra. É brincar com vidas preciosas, dado que cada vez que marcaram datas para o Armagedom como o fizeram em 1914, 1925, 1941, 1975 estimularam os jovens a abandonar ótimos empregos e estudos superiores; os demais a se desfazerem de propriedades e outros bens com o propósito de ocuparem o tempo restante em visitas de casa em casa advertindo o povo sobre a iminência do Armagedom para 1975.

Ensinavam, em 1974, quando aguardavam o Armagedom:

Receberam-se notícias a respeito de irmãos que venderam suas casas e propriedades e que planejam passaro resto dos seus dias neste velho sistema de coisas empenhados no serviço pioneiro. Este é certamente um modo excelente de passar o pouco tempo que resta antes de findar o mundo iníquo (“Ministério do Reino” – julho de 1974, p. 3). Aguardavam o Amargedom para 31 de deembro de 2000: O apóstolo Paulo servia de ponta de lança na atividade missionária cristã. Ele também lançava o alicerce para uma obra que seria terminada em nosso século 20 (“A Sentinela” de 1-1-89, p. 12).

Mas já ensinaram elas:

EXPOSTA A HIPOCRISIA RELIGOSA

Jeová, o Deus dos verdadeiros profetas, envergonhará todos os falsos profetas quer por não cumprir a predição falsa de tais pretensos profetas, quer por não cumprir Suas próprias profecias de modo oposto ao que os falsos profetas predisseram. Os falsos profetas procurarão ocultar seus motivos de sentirem vergonha por negar quem realmente são (“O Paraíso Restabelecido Para a Humanidade”, p. 354/22).

Como se ajustam bem essas palavras às próprias TJs. Escritas por elas e para elas. O tempo é o pior inimigo do falso profeta.

ESQUISITICES

Proíbem a celebração de aniversários, do Natal e outras datas como dia das Mães, dias dos Pais etc.;

Proíbem atividades cívicas como saudação à Bandeira Nacional; cantar o Hino Nacional; escolher candidatos nas épocas de eleições, votando em branco o inutilizando o voto.

CONTRIBUIÇÕES

Normalmente todas as organizações reliogiosas precisam de dinheiro para sua manutenção. Uns coletam fundos de maneira ostensiva. Outros preferem demonstrar ao público que praticamente não mexem com dinheiro, que suas atiividades ligadas à religião são puramente espirituais. As TJs gostam de alardear que ficam no segundo grupo, e justificam que nem coleta pública são feitas em seus salões do reino. E quando distribuem sua literatura, fazem questão de alertar o público sobre esta questão. Um dos seus folhetos mais distribuídos diz assim: bem-vindas Todas as Pessoas Interessadas. GRÁTIS – Não se faz Coleta – GRÁTIS. Procurando realçar melhor sua honestidade no serviço que prestam a Jeová declaram: Mascatear a Palavra de Deus para obter lucro egoísta – que idéia repugnante!... Hoje em dia, as Testemunhas de Jeová imitam o belo exemplo do apóstolo (Paulo) em não mascatear a preciosa Palavra de Deus... Não comercializam algo tão sagrado assim. Não têm clérigos assalariados... (“A sentinela”de 1o-9-1985, p. 16). Que beleza de propaganda. Só não explicam por que saem de porta em porta diretamente vendendo sua literatura, notadamente as revistas associadas (“A SENTINELA e DESPERTAI! Andam de porta em porta mascateando a Palavra de Deus e vêm a público, em suas literaturas, afirmando que não fazem como as outras organizações religiosas. Ensinam os seus vendedores ambulantes, denominados publicadores do reino, a informar que não estão vendendo suas revistas, mas apenas colocando. As TJs ficam irritadas quando se pergunta por que preço estão vendendo suas revistas? Respondem agressivamente: Não estamos vendendo, estamos apenas colocando. Só que não de graça. Algumas vezes trocam por uma laranja, um sabonete, uma pasta de dentes. E por quê? Porque ao adquirirem as revistas da Sociedade, já pagaram o valor delas. Se venderem conseguem reaver o dinheiro empregado, e se não venderem o prejuízo é das próprias TJs. Quem lucra sempre? A SociedadeTorre de Vigia que tem quase toda a mão-de-obra na confecção da revista de graça por trabalhadores voluntários e depois os próprios vendedores o fazem de graça. Sem dúvida o lucro é fabuloso! São na verdade comerciantes religiosos no campo da literatura, caindo-lhes bem 2 Co 2.17 ... mercadejando a palavra de Deus...

Enquanto isso se faz de casa em casa, publicam na revista A Sentinela, periodicamente, o seguinte aviso:

COMO SE FINANCIA A OBRA DE VOCÊS

Muitas pessoas perguntam isto. Surpreendem-se de que as Testemunhas de Jeová não solicitam fundos, ao visitá-las em suas casas. Como são elas religiosamente honestas! E dentro dessa honestidade alardeada de modo tão espalhafatoso solicitam humildemente modestas contribuições:

Doações: Donativos em dinheiro podem ser enviados... Propriedades também podem ser doadas...

Arranjo de Donativo Condicional: Dinheiro, ações, títulos e propriedades podem ser doados à Sociedade com a provisão de que, em caso de necessidade pessoal, possam ser efetuadas devoluções ao doador.

Seguro: A Sociedade Torre de Vigia aceita seguros.

Fazemos ao concluir, algumas perguntas que as TJs nos fazem: JÁ PÔS A SUA RELIGIÃO ALGUMA VEZ À PROVA? O que dizer de sua religião? Quando foi que a pôs à prova pela última vez?Já a provou à luz da Palavra de Deus, a Bíblia, para ver se está a altura dos padrões de Deus? (“A SENTINELA”, de 1o-10-1964, p. 579).

ALGUMAS PERGUNTAS IMPORTANTES ÀS TJS:

a) Têm os seus ensinos trazido segurança de sua salvação? (Jo 3.16, 36; 5.24);

b) se você morresse hoje, sabe que você estaria separado do corpo e presente com o Senhor Jesus? (2 Co 5.8);

c) Tem tido relacionamento pessoal com Deus o Pai e Seu Filho Jesus Cristo? (1 Jo 1.3);

d) A Bíblia recomenda a todos os cristãos serem guiados pelo Espírito Santo se não crê na personalidade do Espírito Santo? (Rm 8.14-16);

e) A Bíblia diz que o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (Gl 5.22). Mas é impossível para alguém obter o fruto do Espírito se tem blasfemado contra o Espírito Santo (Mt 12.31-32) falando dele como ‘força ativa’ de Deus. Tem ‘o escravo fiel e discreto’ falado dele como ‘força ativa’ de Deus. Tem ‘o escravo fiel e discreto’ falado por inspiração do Espírito Santo?

Finalizamos e dizemos com a Bíblia: Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade? (Gl 4.16).

NOTAS

1 Alexandra David Neels, Buddhism and Its Methods, Nova Iorque: St. Martin’s Press, 1977, p. 15.

2 Existem vários relatos diferentes e contraditórios sobre este episódio. Veja a narrativa apresentada por Josh McDowell e Don Stewart no livro Entendendo as Religiões não Cristãs, 1992, Ed. Candeia.

3 “Três cestas”. “O Vinaya Pitaka (cesta da disciplina contém regras para a classe superior dos budistas; o Sutta Pitaka (cesta do ensino) contém os discursos de Buda; e o Abidhamma Pitaka (cesta metafísica) contém a teologia budista. O volume total desses três grupos de escritos é cerca de onze vezes maior do que a Bíblia.” – Entendendo as Religiões não Cristãs, p. 43.

4 Os ensinamentos de Buda. É um termo sânscrito que quer dizer, “princípios virtuosos”.

5 Lei de causa e efeito segundo a qual para cada ação (nesta vida) há uma reação (na próxima vida). O que semeamos nesta vida ceifaremos na outra.

6 Literalmente, “cessação” ou “extinção”. Este termo é interpretado de muitas maneiras no Budismo. O mínimo de significado é a cessação do processo em que a pessoa está presa à roda do renascimento e dos desejos egoístas.

7 Tisa Weerasingha, The Cross and the Bo Tree, p. 6.

8 Eerdman’s, Handbook to the World’s Religions, p. 236.

9 Significa “iluminação”, no zen-budismo.

10 André Mazao Ozaki, S.J. As Religiões, Japonesas do Brasil, pp. 88-98.

11 Marcus Bach, Had You Been Born in Another Faith, Englewood Cliffs, Nova Jérsei: Prentice-Hall, 1961, p. 47.

12 Josh McDowell, Entendendo as religiões não cristãs; São Paulo-SP; 1996, p. 59.

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