Os termos messias e messianismo, bem como o qualificativo messiânico, pertencem à linguagem comum das religiões. O vocábulo Messias, pela Bíblia, significa ungido. Esta concepção se origina de Isaías, cognominado o profeta messiânico, visto que em seu livro aparecem as profecias concernentes ao nascimento de Jesus (Is 7.14; cf. Mt 1.21-23) e à glória que lhe seguiria (Is 9.6; cf. Ap 19.11-21). Israel, nos dias de Jesus, esperava o seu Messias (hebraico) ou Cristo (grego) – aquele que os libertaria do jugo romano. Não distinguia, porém, que antes de assumir o trono de Davi (Lc 1.31-33), Cristo passaria pela humilhação (Is 53.4-6) e morreria pelos pecadores, judeus e gentios (Jo l.11-12), para finalmente assumir sua posição de Senhor, acima de todo o principado, domínio e potestade (Ef 1.20-23).
Os vocábulos messias, messianismo e messiânico, na sua concepção genérica, devem ser distinguidos do termo Messias, quando se referem a Jesus. Surgirão falsos messias ou cristos por ocasião da segunda vinda do verdadeiro Messias (Mt 24.23-25). Aliás, a Igreja Messiânica Mundial prevê à sua maneira essa possibilidade frustrante: No Cristianismo, parece ocorrer também tais coisas, porém, em outro sentido. Trata-se da advertência sobre o aparecimento do anticristo ou falso salvador. É uma orientação que apresenta pontos positivos e negativos porque, caso apareça o verdadeiro Salvador, será fácil confundi-lo com o falso e muitas pessoas deixarão de ser salvas (“Alicerce do Paraíso”, vol. 4).
Surge então uma pergunta importante: A Igreja Messiânica Mundial (IMM) tem algum relacionamento com o Cristianismo? A resposta é: Não!!
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