Outra espécie de fetiche são os talismãs, objetos que podem ser carregados no bolso, colocado no painel do carro, na entrada da porta. São encontrados em vários lugares, geralmente onde hospeda o receio de alguma fatalidade. Podem ser emantados através de passes, unções ou mesmo recitando mantras. Atribuem-lhe um encanto ao seu uso, com objetivo de anular ou provocar eventos, operando alterações na natureza dos eventos, ajudando, impedindo ou prejudicando. Com freqüência, incluem pequenos escritos nos talismãs, acrescentando-lhes suposta eficácia. No Brasil é grande o uso de patuás, sendo um objeto de devoção formado por dois pequenos quadrados de pano bento, com orações escritas ou uma relíquia, que os devotos trazem ao pescoço.
A palavra talismã vem do grego télesma, que significa rito sagrado. Além disso, é derivada da palavra teleein, iniciar. Portanto, pessoas mais avançadas nas crendices imediatamente associariam o usuário de um talismã identificando-o como simpatizante dos ensinos simbolizados pelo enfeite, ou mesmo poderá ser identificado como um iniciado no ocultismo.
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