Devemos iniciar nosso estudo da apologética muçulmana examinando a sua fonte de autoridade mais respeitada, o Alcorão. Para os muçulmanos, esta é a palavra pura de Deus, sem nenhuma mistura de pensamento ou teor humano. De fato, muitos muçulmanos possuem um zelo tão intenso pelo Alcorão que se ressentem profundamente se um não muçulmano não possuí-lo.
A palavra corão vem de uma palavra árabe que significa ‘leitura’ ou ‘recitação’,15 os muçulmanos afirmam que o Alcorão foi dado a Maomé em língua árabe, parte por parte, durante um espaço de tempo de 23 anos até a sua morte (Alcorão 43.3; 44.58; 17.106). A apologética muçulmana do Alcorão cobre quatro áreas principais: Sua preservação, eloqüência, profecias alegadas e compatibilidade com a ciência moderna.
10.1 – A AFIRMAÇÃO ISLÂMICA DA PRESERVAÇÃO DO ALCORÃO
Referindo-se à autenticidade presente do Alcorão, Maulvi Muhammad Ali faz a grandiosa declaração que segue: No que tange à autenticidade do Alcorão, eu não preciso deter o leitor por muito tempo. De um extremo do mundo ao outro, da China no Extremo Oriente a Marrocos e Argélia no Ocidente, das ilhas dispersas do Oceano Pacífico ao grande deserto da África, o Alcorão é um, e nenhuma cópia que difira sequer num ponto diacrítico pode ser encontrada em posse de um dos 400 milhões de muçulmanos.16 Há, e sempre houve, seitas rivais, mas o mesmo Alcorão é a posse de um e de todos... Um manuscrito com a mais leve variação no texto é desconhecido.17
Assim, os muçulmanos não apenas acreditam que o Alcorão seja a palavra de Deus in toto, mas também estão seguros de que nenhum erro, alteração ou variação tocou-o desde seu começo. Esta, portanto, é uma de suas provas de que o Alcorão é um milagre de Deus.
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