Mateus 2.1-12 A Visita dos Magos do Oriente. A estrela de Aquarius está a caminho de Belém. Os reis magos de hoje, isto é, os estudiosos, os videntes, os sábios, os iniciados, os espiritualistas, os iluminados, os que têm coração aberto, já viram a estrela e a estão seguindo com alegre expectativa. Logo, logo, chegarão a Belém da Nova Era (...) Sim, glória ao Deus que habita as grutas internas do subconsciente, que é a fonte inesgotável de tudo, suprimento perfeito; a Paz na terra, porque a Paz é o elo maravilhoso da fraternidade universal.
Resposta Apologética:
Desconhece-se a origem dos visitantes do Oriente. Muito se tem especulado sobre eles a sua origem. Diz o versículo 12 que por divina revelação foram avisados para não retornar a Herodes. Logo, eram homens que viviam em comunhão com Deus. A classe de homens mencionada, pelo escritor, é conhecida como bruxos da Nova Era e, como tal, condenada por Deus (Dt 18.9-12).
Mateus 5.13 – O mesmo escritor interpreta o texto como se Jesus estivesse falando de um povo que reconhece sua divindade, mas que não se exalta por isso, e atua sobre os demais para levá-los e também reconhecerem sua condição divina (Explorations Emergin Aspectos of the Culture, p. 72).
Mateus 6.6 – A Oração Secreta. Jesus ensinou a usarmos o que hoje a Ciência da Mente reconhece que é uma lei infalível e universal- o que você pede, o que você pensa e deseja, o que você mentaliza, acontece, porque o subconsciente é acionado para executar. No âmago do subconsciente está o Pai, o EU SUPERIOR (“Os Poderes de Jesus Cristo”, p. 234).
Resposta Apologética:
Deus é um ser pessoal e distinto do homem, mas não distante do homem (At 17.27). O que aí está dito é panteísmo, confundindo o homem com o próprio Deus, quando o homem é um ser criado e Deus é o Criador.
Mateus 7.24-27 – David Spangler insiste que, quando Jesus falou sobre os que constroem na areia, Ele está se referindo às pessoas que deixam de reconhecer a divindade dos homens (Reflections on the Christ, David Spangler, p. 61).
Mateus 22.1-14 – A Parábola da Festa de Núpcias. O Mestre estava convidando seus amigos, em primeiro lugar, para a festa de Aquarius, para o banquete do nascimento da NOVA ERA (...) Entre os que apareceram para a festa, havia um que não estava vestido com a roupa nupcial, ou seja, permanecendo em Peixes, queria entrar em Aquarius. Não será possível (Reflections on the Christ, David Spangler, pp. 35-36).
Resposta Apologética:
A veste nupcial não é a mudança da mente da Era de Peixes para a Era de Aquarius, mas simboliza, na Bíblia, a justiça dos santos, alcançada pela fé na obra expiatória de Cristo no Calvário (Ap 7.9 -11; 19.7-9; 22.14-15).
Mateus 24.35 – Passarão o céu e a terra – afirmou o Mestre – mas minhas palavras não passarão ...Tudo muito claro, porque Jesus inaugurou a Era de Peixes, mas anunciava a Era de Aquárius (Reflections on the Christ, David Spangler, p. 20). Resposta Apologética: Jesus afirmava que não passariam suas palavras sem o devido cumprimento, mas o assunto de que Ele falava era sua segunda vinda (Mt 24.29-31), que ainda não se deu, mas se dará (Jo 14.2-3).
Mateus 25.1-13 – A Parábola das Dez Virgens. Uma imensa multidão já acendeu suas lâmpadas para aguardar a chegada da Nova Era. Por toda a parte surgem movimentos ligados à Nova Era (...) Muitos, no entanto, cansam, adormecem, e sua lâmpada se apaga (...) Muitas pessoas vivem e viverão nas trevas, por esta razão, os efeitos dos hábitos, crenças, mentalidades, educação, ideologias, políticos, visão da vida – continuarão a dominar tantas e tantas mentes durante muito tempo ainda (“Aquarius, a Nova Era Chegou”, Lauro Trevisan, pp. 38-39).
Resposta Apologética:
A Parábola das dez virgens foi contada por Jesus para ilustrar a vigilância que seus seguidores devem ter quanto à sua segunda vinda em nuvens do céu para buscar seu povo (Tt 2.13).
Marcos 5.1-12 – O Endemoninhado Gadareno. Hoje em dia, diante do avanço da ciência médica, mental e espiritual, diante das profundas descobertas oferecidas pela psicologia, psiquiatria e principalmente pela parapsicologia, bem como diante da própria evolução científica da religião, já a crença na possessão demoníaca está relegada ao passado (“Aquarius, a Nova Era Chegou”, Lauro Trevisan, p. 117).
Resposta Apologética:
Seria muito bom, realmente, que o diabo já estivesse desatualizado e seus demônios fossem coisas do passado. Mas a atuação do diabo e seus asseclas se vê, claramente, em todas as esferas da vida humana (Mc 16.15-17; Tg 4.7; 1 Pe 5.8). Um dia, sim, Satanás e seus anjos serão jogados no Abismo (Ap 20.10).
Marcos 12.29-31 – Ainda o mesmo escritor ensina que a obediência e tal mandamento levará os homens a construírem a mais sólida ponte para a união da religião (Reflections on the Christ, p. 30).
Lucas 4.16-19 – Lauro Trevisan, no seu livro “Aquarius, a Nova Era” afirma: O Mestre, pois, anunciava o ano cósmico de Aquarius, porque é nesse período que se dará a plenitude dos tempos (Reflections on the Christ, p. 10).
Resposta Apologética:
Em Lucas 4.19 – Jesus estava citando o livro de Isaías 61.1-3, anunciando o cumprimento daquela profecia na sua pessoa, com libertação espiritual a cura física dos doentes. O ano aceitável do Senhor é o tempo da graça que se iniciou com a vinda de Jesus (Tt 2.11-13) e que se findará com a Segunda vinda de Cristo (Hb 9.28).
Lucas 15.11-32 – A Parábola do Filho Pródigo. A casa do Pai – segundo Jesus – está no interior do ser humano (...) A Era de, Aquarius é, sem dúvida nenhuma, o retorno ao paraíso perdido e à casa do Pai (...) Aquarius é a plenitude da mente (...) Aquarius é o retorno à casa do Pai. Na Nova Era, a humanidade voltará a viver em estado de amor e fraternidade, em harmonia, em abundância envolta na mais elevada solidariedade, dominada pela paz a pela felicidade. O sonho do paraíso perdido é o sonho da volta à casa do Pai, elaborado pela humanidade sofrida, começam a tornar-se realidade nessa Nova Era de Aquarius (“Aquarius, a Nova Era Chegou”, Lauro Trevisan p. 34).
Resposta Apologética:
A casa do Pai mencionada por Jesus é o retorno do homem perdido à comunhão com Deus no presente (1 Jo 1.3), tendo no final desta vida as mansões celestiais preparadas por Jesus para os seus (Jo 14.2-3; Fp 3.20; Hb 12.22-23).
João 14.6 – Ele apontou o Caminho, a verdade e a Vida (...) Ninguém, ou poucos, entendiam o que ele dizia, porque estava falando a linguagem de Aquarius (“Aquarius, a Nova Era Chegou”, Lauro Trevisan, p. 21).
Resposta Apologética:
Em João 14.6, Jesus afirmou ser o Caminho e não quem apontava o caminho. Não falava Jesus da Era de Aquarius e sim do céu.
9.1 – DEUS
Em certo sentido não existe tal coisa como Deus. Deus não existe. Noutro sentido, não existe nada fora de Deus, só Deus existe... Tudo é Deus e porque tudo é Deus, então, não existe Deus (The Reappearance of the Christ and the Masters of Wisdom, “O Reaparecimento do Cristo e dos Mestres da Sabedoria”, p. 110).
A maior conquista do homem de Aquarius será a descoberta de Deus no âmago do seu ser.
Quando acontecer a comunhão interna entre o eu e o Eu Sou, ou seja, entre o humano e o Divino imanente no humano, a Vida e a Verdade se manifestarão na mais bela plenitude (“Aquarius, A Nova Era Chegou”, Lauro Trevisan, pp. 89-91).
Na tradição espiritual emergente, Deus não é personagem do catecismo... Deus é percebido pelo fluxo, integridade, o infinito caleidoscópio da vida e da morte... Deus é a consciência que se manifesta como lila, a ação do universo. Deus é a matriz organizadora que podemos experimentar, mas não descrever, a que dá vida à matéria (“Conspiração Aquariana”, Marilyn Ferguson, p. 363).
9.1.1 – O QUE JESUS ENSINOU SOBRE SEU PAI
Jesus repetidamente afirmou a natureza pessoal de Deus, dirigindo-se a Ele como Pai, Lucas 2.49: E ele lhes disse: Porque é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?
Seu ministério no rio Jordão começou com o testemunho do Pai (Mt 3.17): E eis que uma voz do céu dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
Através de todo o seu ministério, a sua comunhão com o Pai era freqüente. Perto de terminar o seu ministério, Jesus orou ao Pai, dizendo: E, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo (Jo 17.5).
Após ter sido pregado na cruz, Ele orou: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito (Lc 23.46).
Claramente, Jesus conhecia seu Pai não como algo ou uma força cósmica impessoal, mas como alguém com o qual podia manter relações pessoais. Uma força impessoal não fala e, certamente, não pode amar, mas Deus como ser pessoal pode amar (Mt 3.16-17;1 Jo 4.8).
9.2 – JESUS CRISTO
David Spangler, autor de vários livros, assim se expressa sobre Jesus: Jesus foi um dos mestres espirituais, e mestres como Ele têm existido até hoje (Reflections on the Christ, David Spangler, p. 28).
Diz mais: Jesus é um dos grandes ‘Iniciados’; colocado ao lado de Maomé, Buda, Pitágoras, Plotinus (Towards a Planetary Vision, David Spangler, p. 30).
Shirley MacLaine, por sua vez, assim se expressa: A percepção cristológica não é um atributo exclusivamente cristão. Cristo, é preciso lembrar, não é o nome do homem Jesus, mas sim um termo cujo significado literal é ‘ungido’ e cujo significado místico, ou antes, psicológico, é o de uma percepção liberada ou espiritual. Podemos crer que Krishna e Buda foram igualmente possuidores da percepção cristológica (“As Vidas Imaginárias de Shirley MacLaine”, Shirley MacLaine, p. 137).
Jesus Cristo parecia ter sido um homem inteligente, sábio e certamente bom, mas eu via aquilo que tinha aprendido acerca dele na Bíblia como filósofo, mitológico e algo mais... Eu não acreditava muito nessa história de ele ser o Filho de Deus, e de fato, quando fui chegando perto dos vinte anos, eu já havia concluído serem Deus e a religião definitivamente mitológicos e que se as pessoas sentissem necessidade de acreditar neles eu não tinha objeções, mas eu não o conseguia (“As Vidas Imaginárias de Shirley MacLaine”, Shirley MacLaine, p. 136).
Lauro Trevisan declara o seguinte: Lucas narra que, ao receber o batismo de João, desceu o Espírito Santo sobre Jesus, em forma corpórea de pomba, e do céu veio uma voz: Tu és meu Filho amado; eu hoje, te gerei! Neste momento, era gerado o Cristo, o Filho de Deus. A partir deste instante, já não era mais apenas o Filho de Maria e José. Já não era mais apenas o Jesus. Era o Cristo, O Iluminado, o Messias, o Salvador (“Os Poderes de Jesus Cristo”, Lauro Trevisan, p. 59).
Resposta Apologética:
Somente Jesus é o Cristo. Os adeptos do Movimento NovaEra afirmam que Cristo veio sobre Jesus por ocasião do seu batismo e partiu três anos depois na sua morte na cruz. Mas, mesmo antes do seu batismo e já por ocasião do seu nascimento em Belém, Jesus foi chamado de Emanuel.
Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, a chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco (Mt 1.23).
Quando os anjos anunciaram o nascimento de Jesus aos pastores, eles identificaram Jesus da seguinte maneira: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é [e não que será] Cristo, o Senhor (Lc 2.11, acréscimo nosso).
Simeão, cheio do Espírito Santo, reconheceu o bebê Jesus como o Cristo, em cumprimento das promessas de Deus:E fora-lhe revelado, pelo Espírito Santo, que ele não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor (Lc 2.26).
Acresce dizer que a encarnação é pessoal e permanente (Jo 1.1,14-18). Contrário ao ensino do MNE, a Bíblia ensina que Jesus Cristo – pessoal e eterno Deus – é que se encarnou por meio do nascimento virginal e essa encarnação permaneceu para sempre. O milagre é a virgem conceber. Foi dito para Maria: E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus (Lc 1.35).
Essa foi a ocasião quando a encarnação ocorreu. A encarnação não foi algo temporário. Depois de Cristo ter ressuscitado, Ele fez numerosas aparições ao povo, provando, fora de dúvida, que havia ressuscitado, revelando assim sua condição divino-humana. Ascendeu corporalmente ao céu (Lc 24.39-41; At 1.9-11; Cl 2.9). Quando voltar em sua glória Ele se sentará à direita de Deus como Filho do homem (Mt 26.64; At 7.55-56).
Por virtude de sua deidade absoluta, Jesus não pode ser descrito simplesmente como muitos homens santos, entre eles Maomé, Buda, Confúcio e outros. Jesus é chamado de:
a) Deus Poderoso (Is 9.6);
b) O Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14.6);
c) Criador e Sustentador do Universo (Cl 1.16-17; Hb 1.3);
d) Alfa e Ômega, o Primeiro e o último, o Princípio e o Fim (Ap 22.13).
Pedro proclamou que não existe salvação em nenhum outro (At 4.12) e, antes mesmo do seu nascimento, o anjo apareceu a José a Maria a disse que o nome Jesus dado ao menino significaria que Ele é o Salvador. Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor (Lc 2.11).
9.2.1 – ERA JESUS UM ESSÊNIO?
Diz Lauro Trevisan: Outros acreditam que Jesus permaneceu bastante tempo entre os essênios e durante a sua vida pública teria revelado em si alguns aspectos do modo de vida dos essênios.
Shirley MacLaine afirma também: A história convencional da vida de Cristo é bastante conhecida. O que não se conhece tão bem é sua ligação com a comunidade dos essênios. Segundo os pergaminhos do Mar Morto, descobertos em 1948 numa caverna em Qumran, na Palestina, Cristo foi um menino da fraternidade dos essênios, que acreditava na reencarnação, entre outras coisas (“Em Busca do Eu”, Shirley MacLaine, p. 176).
Resposta Apologética:
As diferenças entre os ensinos de Jesus e o seu modo de vida, dos ensinos e modo de vida dos essênios são as seguintes:
Os essênios abraçaram um legalismo ferrenho como modo de vida. Josefus declara que eles tinham, diferente dos judeus, um sistema rígido de observar o sábado, até o ponto de não acender fogo nesse dia.
Ao contrário, Jesus se mostrou tolerante quanto à guarda do sábado, chegando a ponto de defender os discípulos das acusações de estarem colhendo espigas nesse dia (Mt 12.1-10).
Os essênios tinham um sistema de vida profundamente ascético. Alimentavam-se frugalmente. Tinham um Manual de Disciplina que estabelecia regras para a vida da comunidade quanto ao que se podia comer ou não, com respeito aos leprosos, à menstruação, ao nascimento e outras ordens, disciplinando o que tornava impuro um membro da comunidade.
Divergindo desta idéia, Jesus não se apartava do povo; não tinha restrições quanto à comida, chegando a ponto de ser acusado pelos judeus:
Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo dos publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é justificada por seus filhos (Mt 11.19).
Os essênios primavam pela pureza exterior.
Ao contrário, quando os discípulos de Jesus foram acusados de comer sem lavar as mãos (Mc 7.5), Jesus os defendeu:
E, chamando outra vez a multidão, disse-lhes. Ouvi-me vós, todos, e compreendei. Nada há, fora do homem, que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai dele isso é que contamina o homem (Mc 7.14).
Os essênios tinham pouca simpatia para com o templo de Jerusalém. Recusavam-se a sacrificar no templo e não o tinham como centro da religião judaica.
Jesus, diferentemente, demonstrou grande apego ao templo. Freqüentemente ensinava lá e algumas de suas mais notáveis confrontações com os judeus aconteceram lá. Realizou dentro dele muitas obras que demonstravam sua messianidade, considerando o templo como casa de seu Pai (Jo 2.16).
E, estando ele em, Jerusalém pela páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome (Jo 2.23).
Os essênios não criam na ressurreição do corpo. Não podiam harmonizar a idéia de um espírito puro reunido e um corpo de substância material desde que esta era má.
Jesus, porém, ensinou claramente que lhe era necessário sofrer muitas coisas e por fim ressuscitar:
Porque ensinava aos seus discípulos, e lhes dizia: O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e matá-lo-ão; e, morto ele, ressuscitará ao terceiro dia (Mc 9.31).
Em resposta aos judeus que questionavam seus milagres, Jesus falou-lhes do seu corpo, dizendo:
Jesus respondeu, e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei (Jo 2.19).
Os essênios olhavam para os doentes como impuros e guardavam distância deles.
Diferentemente, Jesus curou cegos e coxos que foram ter com ele no templo:
E foram ter com ele ao templo cegos e coxos, e curou-os (Mt 21.14).
Ensinou ainda Jesus que quando alguém desse um banquete chamasse justamente os doentes, pobres, necessitados (Lc 14.13-21).
Os essênios faziam discriminação contra a mulher, afirmando que elas conduziam os homens à concupiscência e que não havia nenhuma que pudesse ser fiel a Deus. Jesus, no entanto, exaltou o lugar da mulher e usava a sua figura para ilustrar os seus ensinos (Lc 13.20). Não se constrangeu em conversar com a mulher samaritana publicamente (Jo 4.130). A primeira pessoa que se tornou testemunha da sua ressurreição foi Maria Madalena (Jo 20.1-17).
9.3 – TERIA JESUS VIAJADO PARA FORA DO PLANETA?
Diz Lauro Trevisan: Pouco ou nada se sabe dos seus estudos, da sua iniciação e até de possíveis viagens de aprofundamento, pois com toda a certeza o Filho do homem deve ter cultivado o mais elevado grau de conhecimentos humanos, espirituais e sobrenaturais. Há escritores que falam em viagens pelo Egito, pela China, pela Grécia, pela Galáxia, pela Pérsia, pela Alexandria, por Heliópolis e outros lugares (“Os Poderes de Jesus Cristo”, Lauro Trevisan, p. 57).
Resposta Apologética:
Se Jesus tivesse estado nas cidades e países mencionados, não seria pelo menos esse fato registrado por sua família? Seus irmãos, que não o aceitaram como sendo o Cristo até depois da sua crucificação e ressurreição, caçoavam dele com relação ao seu ministério, mas nem uma vez atribuíram que Ele tivesse feito viagens aos países e cidades mencionados. Quando voltou à sua cidade de Nazaré, onde fora criado, foi reconhecido pelos seus patrícios como o filho do carpinteiro.
E, partindo dali, chegou à sua pátria, e os seus discípulos o seguiram. E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: Donde lhe vêm estas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos? Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs?E escandalizavam-se nele E Jesus lhes dizia: Não há profeta sem honra senão na sua pátria, entre os seus parentes, e na sua casa (Mc 6.1-4).
Embora muitos deles o rejeitassem como o Messias (Is 7.14; Mt 1.21-23), jamais relacionaram essa rejeição ao fato de Jesus ter sido um avatar, como declara Lauro Trevisan: Jesus, o grande Mestre. O grande Homem. O divino. O irresistível. O maravilhoso. O maior Avatar (“Os Poderes de Jesus Cristo”, Lauro Trevisan, p. 25).
Quando Jesus foi acusado publicamente de blasfêmia pelos líderes judaicos não foi por estar envolvido com o misticismo oriental, mas, sim, por reivindicar ser o Messias prometido: Por isso, pois os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus (Jo 5.18).
Durante o ministério exercido na Palestina, não permitiu aos discípulos que ensinassem fora do povo judeu.
Jesus enviou estes doze, e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho das gentes, nem entrareis em cidade de samaritanos. Mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel (Mt 10.5-6).
9.4 – O CONCEITO BÍBLICO DE JESUS
Contrastando o conceito dos adeptos do Movimento Nova Era que consideram Jesus um avatar, um guru, um místico que chegou à posição de Cristo por meio de iniciação, iluminação, visualização etc., e por isso tornou-se diferente de nós, o Novo Testamento tem uma visão de Cristo como único Deus entre os homens.
Jesus falou freqüentemente de sua singularidade:
Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo (Jo 9.5);
Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens (Jo 10.9);
Disse-lhes Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá (Jo 11.25);
Eu e o Pai somos um (Jo 10.30).
Essas palavras não são de alguém que seja um simples mortal. E absolutamente necessário que entendamos quem é realmente o Cristo, pois nosso destino eterno depende disso:
Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados (Jo 8.24).
Fé num falso cristo conduz a uma falsa salvaçâo. Somente a fé no Cristo verdadeiro é que conduz à aquisição da vida eterna.
Examinaremos três das mais convincentes evidências:
9.4.1 – OS TÍTULOS E OS NOMES DIVINOS USADOS POR JESUS (JESUS COMO JEOVÁ)
Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou (Jo 8.58).
Os judeus pegaram em pedras para o apedrejar, por reconhecerem que Ele estava se identificando com Jeová (Lv 24.16). Os judeus estavam cegos com relação à reivindicação de Jesus ser o Eu Sou de Êxodo 3.14.
Compare as passagens do Antigo Testamento aplicadas a Jesus no Novo Testamento:
Is 6.1-5 com Jo 12.41;
Is 40.3 com Mt 3.1-3; e
Jl 2.32 com Rm 10.13.
9.4.2 – A ATITUDE DE JESUS PARA COM AQUELES QUE O CHAMARAM DE DEUS
Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu! Disse-lhe Jesus: Por que me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram (Jo 20.28-29).
Disse-lhe Felipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Felipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras (Jo 14.8-9).
Jesus ouviu que o tinham expulsado e, encontrando-o, disse-lhe: Crês tu no Filho de Deus? Ele respondeu, e disse: Quem é ele, Senhor, para que nele creia? E Jesus lhe disse: Tu já o tens visto, e é aquele que fala contigo. Ele disse: Creio, Senhor. E o adorou (Jo 9.35-38).
9.4.3 – SUAS AÇÕES DIVINAS ENTRE O POVO
Freqüentemente os adeptos do MNE falam de Jesus como um iogue, guru ou avatar. Mas existe prova de que algum avatar, iogue ou guru fizesse o que Jesus fez? Quando João enviou mensageiros a Jesus indagando se Ele era o Cristo ou haviam de esperar outro, Jesus nada disse, a não ser:
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Ide, e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: Os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho (Mt 11.4-5).
Quando os judeus contestaram a declaração de Jesus em João 10.30 Eu e o Pai somos um, julgando que Ele estava blasfemando, as palavras de Jesus em resposta foram:
Se não fato as obras de meu Pai, não me acrediteis. Mas, se as faço e não credes em mim, crede nas obras: para que conheçais e acrediteis que o Pai está em mim e eu nele (Jo 10.37-38).
Ouviu-se alguma vez de um avatar ou guru multiplicar cinco pães e dois peixes para uma multidão de cinco mil homens, fora mulheres e crianças? (Jo 6.15)
9.5 – O HOMEM
9.5.1 – QUAL O PROBLEMA DO HOMEM: PECADO OU IGNORÂNCIA?
Lauro Trevisan afirma no seu livro: A desgraça do mundo é a ignorância (...) Até esta Era de Peixes, provavelmente o homem tenha conseguido alcançar apenas a sua própria sombra. E passou a definir-se com base nesta sombra, daí o grande equívoco de considerar-se um minúsculo grão de areia, um ser inferior, um projeto inacabado, um pecador nato (“Aquarius, A Nova Era Chegou”, Lauro Trevisan, p. 49).
Resposta Apologética:
Jesus ensinou que o homem tem um grave problema, que é o pecado e sua incapacidade de resolvê-lo por si mesmo. Disse Jesus que o homem é mau por natureza e não como LauroTrevisan declara: Com a visão mais profunda e verdadeira da realidade humana descobriu que realmente é imagem e semelhança de Deus, filho de Deus, dono do universo, tendo em si mesmo o Poder Infinito e a Sabedoria Infinita, ou seja, a verdade (“Aquarius, A Nova Era Chegou”, Lauro Trevisan, p. 49).
Ao contrário, Jesus disse:
Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca (Mt 12.34);
Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem? (Lc 11.13).
Jesus foi mais distante e afirmou que o homem é um pecador perdido:
Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido (Lc 19.10).
Usou ainda Jesus de linguagem simbólica para descrever o homem diante de Deus. Ele disse que:
O homem é cego – Mt 15.14; 23.16-23;
O homem é doente – Mt 9.12;
O homem é escravo em prisão – Jo 8.34;
O homem vive em trevas – Jo 3.19-21; 8.12; 12.35-46.
Falou Jesus não apenas de atos exteriores que tornam uma pessoa culpada do pecado, mas também dos pensamentos que tornavam o homem mau (Mt 5.28). Ele falou que do interior do homem procedem maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias (Mt 15.18-19). Nada escapa aos olhos de Deus (Mt 10.26; 22.18; Lc 6.8; Jo 4.17-19).
O homem não é filho de Deus, por natureza, e sim pela aceitação de Cristo como Salvador a Senhor (Jo 1.12; 1 Jo 3.1-3; Gl 4.4-6).
9.5.2 – O HOMEM NÃO É DIVINO
Diz Shirley MacLaine: Cada um de nós é parte de Deus, experimentando a aventura da vida (“Em Busca do Eu”, Shirley MacLaine, p. 96).
Somos todos parte de Deus, e Deus é parte de nós. Nada pode ficar entre Deus a nós. Nós somos um (“Em Busca do Eu”, Shirley MacLaine, p. 73).
Por sua vez, Lauro Trevisan declara: O Pai está no íntimo de sua mente. Quando você quer se ligar de forma efetiva e profunda ao Pai entre no profundo do seu ser (“Os Poderes de Jesus Cristo”, Lauro Trevisan, p. 54).
No âmago do subconsciente de cada pessoa habita o Pai, o Poder divino, que se manifesta quando o canal que leva até ele está desobstruído (“Os Poderes de Jesus Cristo”, Lauro Trevisan, p. 53).
Resposta Apologética:
O desejo pervertido do homem pela divindade tem uma longa história no Universo. Se é correto dizer à luz de Isaías 14.12-14 e Ezequiel 28.12-19 que tais versículos se referem à queda de Lúcifer, então se pode afirmar que aqui teve a origem, o desejo de alcançar a divindade. Lúcifer fora criado como um anjo de extrema beleza, mas o orgulho entrou em seu coração (Is 14.14) e ele desejou tomar o lugar de Deus; entretanto, Deus o lançou por terra.
No jardim do Éden, esse anjo caído procurou tentar Eva e comer do fruto proibido (Gn 3.5) e a queda do homem foi o resultado desse encontro. Mas o homem, nos dias atuais, continua procurando ser igual a Deus. Isto nos leva a fazer uma observação acerca da natureza do homem. Se fosse verdade (apenas por hipótese) que o homem viesse a possuir a natureza de Deus e que ele fosse a manifestação de Deus, então seria de se esperar que ele revelasse as qualidades e os atributos que são comuns ao Deus verdadeiro.
Isto seria lógico. Entretanto, quando comparamos as obras dos homens com aquelas que existem em Deus, como demonstrado pela Bíblia, encontramos o mais amplo testemunho do que realmente o homem é com a queda.
Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Rm 3.23).
Consideremos o seguinte:
DEUS HOMEM
Contrariando a idéia sustentada pelo MNE de que o homem é um Deus ou que possui a essência ou natureza divina, o ponto de vista bíblico é totalmente diferente.
Porque esta vez enviarei todas as minhas pragas sobre o teu coração, e sobre os teus servos, e sobre o teu povo, para que saibas que não há outro como eu em toda a terra (Êx 9.14).
O Deus da Bíblia é sem rival (Dt 32.39). Observemos a reação do homem quando colocado frente a frente com Deus:
Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque eu sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios: e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos Exércitos! (Is 6.5).
E eu, quando o vi, caía seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último (Ap 1.17).
A Bíblia é muito clara sobre a maneira como Deus quer que o homem se aproxime dele:
Sabei que o Senhor é Deus; foi ele que nos fez, e não nós a nós mesmos; somos povo seu e ovelhas do seu pasto (Sl 100.3).
O, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou. Porque ele é o nosso Deus, e nós povo do seu pasto e ovelhas da sua mão (Sl 95.6-7).
Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benignidade, e ande humildemente com o teu Deus? (Mq 6.8).
Para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor (1 Co 1.31).
9.5.3 – A SALVAÇÃO DO HOMEM: POR ILUMINAÇÃO OU POR FÉ?
Existe uma máxima em teologia que diz que uma fraca percepção pelo pecado produz um ponto de vista fraco sobre a salvação. Se o problema primário do homem é a ignorância da sua divindade, como dizem os adeptos do MNE, então a salvação não envolve mais do que a iluminação.
Vejamos o que diz Lauro Trevisan: Para alcançar a fonte da verdade, é preciso que a mente consciente entre em contato com a Sabedoria Infinita, que existe no âmago de cada ser humano. Mas nem todos seguem por este caminho. Daí a dificuldade de entender Jesus e de acreditar nas obras que realizam os seus seguidores (“Os Poderes de Jesus Cristo”, Lauro Trevisan, p. 180).
Fé, para Lauro Trevisan, é: A Lei da Sugestão, a Lei do Hipnotismo, as Leis de Cura através da mente, a Lei do Milagre e tantas outras têm como explosivo energético a força a que Jesus deu o nome de Fé (“Os Poderes de Jesus Cristo”, Lauro Trevisan, p. 49).
O escritor está falando do misticismo ou ocultismo e não da fé bíblica. A verdadeira iluminação envolve depositar fé em Jesus e segui-lo, desde que Jesus é a luz verdadeira.
Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo o homem que vem ao mundo (Jo 1.9).
Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas tem a luz da vida (Jo 8.12).
Somente aqueles que aceitam a Jesus como Salvador pessoal podem ser verdadeiramente iluminados. Os que assim não procedem, embora digam estar dentro do estado Alfa, na verdade estão em trevas espirituais.
Diz Lauro Trevisan: Você alcança o estado de oração, ou nível Alfa, através da meditação, da calma, do relax (“Os Poderes de Jesus Cristo”, Lauro Trevisan, p. 55).
E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más (Jo 3.19).
9.5.4 – O FUTURO DO HOMEM: REENCARNAÇÃO OU RESSURREIÇÃO?
A reencarnação é tida como uma escola por intermédio da qual cada indivíduo chega à perfeição espiritual. A reencarnação tem para a Nova Era um sentido um pouco diverso do que tem para as religiões orientais que entendem a reencarnação como castigo imposto pela lei do Carma, em conseqüência do qual o indivíduo tende a escapar da Samsara ou do ciclo das reencarnações.
Na Nova Era, porém, a reencarnação é vista com otimismo, como caminho de evolução espiritual: o homem não precisa da misericórdia de Deus para atingir a condição de perfeição; basta que procure desenvolver suas virtudes inatas por intermédio das sucessivas encarnações.
Paulo Coelho, cognominado o bruxo da Nova Era, assim se expressa: As almas ou as partes da alma se encarnam em sucessivas encarnações (“Brida”, Paulo Coelho, p. 43).
Os adeptos do MNE afirmam que foi no Concílio de Nicéia, em 325 a.D., que se tomou a resolução de suprimir essa palavra da Bíblia.
Essa declaração não tem base histórica, pois o assunto que deu margem à convocação do Concílio de Nicéia foi o da natureza de Jesus – sua divindade absoluta –, nada tendo a ver com a palavra reencarnação.
A Bíblia ensina que só temos uma única oportunidade nesta vida para obtermos a salvação não duas ou mais vezes.
E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo (Hb 9.27).
Como criaturas pecadoras, somos incapazes de fazer o suficientemente bom ou prover por nós próprios a nossa salvação ou alcançarmos o padrão de conduta que Deus exige. Deus não deixa por menos.
Cristo veio para morrer pelos pecados do mundo, para que pela fé (não obras) o homem pudesse chegar a Deus. Ninguém pode dizer que é melhor do que o seu semelhante (Lc 24.46-47; Ef 2.8-9; Hb 9.9-10,18; 9.26; 1 Pe 2.24). A crucificação de Jesus foi planejada antes de todos os tempos (At 2.23) e foi profetizada cerca de 700 anos antes (Sl 22; Is 53). Se o homem pudesse salvar-se a si mesmo, então Deus agiu erroneamente ao levar Jesus a morrer na cruz em nosso lugar, o que é difícil de aceitar-se.
9. 6 – JESUS REJEITOU A DOUTRINA DA REENCARNAÇÃO
Desde que há história no mundo, nenhum homem perfeito como Jesus palmilhou por este mundo e Ele repudiou a doutrina da reencarnação.
Então, o único homem perfeito repudiou a reencarnação (João 9.1-3) e ensinou a impossibilidade de qualquer pessoa se salvar por ela mesma. No entanto, Ele falou do céu e do inferno (Mt 25.34, 41,46).
A Bíblia registra as maiores evidências contra o ensino da reencarnação: Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho (Fp 1.21-23).
O texto de Hebreus 9.27 não diz: ...e o morrer ...é reencarar. Diz: é juízo. É melhor partir... e... voltar à terra em outra vida? Não!... é estar com Cristo (Fp 1.21-23).
Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados; não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida. Mas temos confiança, e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor (2 Co 5.1, 4,8).
Note: Estar ausente do corpo é estar presente com o Senhor.
Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios (Rm 5.6).
De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo (Hb 9.26).
Não existe necessidade de purgar nossos pecados por novas encarnações sob a lei do carma. Nossos pecados já foram tomados por Cristo.
Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos (At 17.31).
Os reencarnacionistas não crêem num dia de juízo.
E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito (At 7.59).
Estêvão estava indo para a presença de Jesus. Ele não tinha de ir por intermédio de dez ou mil encarnações. Jesus estava também esperando e pôs-se em pé para receber Estêvão.
E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso (Lc 23.43).
Jesus prometeu ao ladrão arrependido que ele estaria no céu naquele dia, coisa que não aconteceria, de acordo com o MNE, dado a sua condição de salteador que, então, teria de padecer muito por meio de encarnações antes de entrar no paraíso.
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