Os adeptos do MNE vêem nos cristais um poderoso instrumento de cura e de elevação espiritual. Muitos chegam mesmo a afirmar que eles seriam uma espécie de arquivo cósmico, com segredos e conhecimentos de antigas civilizações. Afirmam que como os cristais são bons transmissores de freqüências eletrônicas, presumem, então, que devem ser bons transmissores de freqüências psíquicas.
O que o cristão deve fazer com tudo isso? Os cristais são parte da criação de Deus, que Deus disse ser boa (Gn 1.31). Não há nada inerentemente oculto, nem espiritualmente perigoso com os cristais e, se um cristão tem interesse ou se sente atraído por cristais, deve poder satisfazer esse interesse. Não há nenhuma boa razão bíblica para acreditar na idéia da Nova Era a respeito da energia psíquica que permeia o universo. Embora realmente acreditemos que a energia demoníaca pode operar através de práticas ocultistas, não vemos nenhuma base razoável para afirmar que os cristais tenham propriedades inerentes que os tornem transmissores especialmente adequados do poder demoníaco.
Isto significa que devamos desprezar todos os testemunhos de cura e manifestações do poder psíquico por intermédio dos cristais? Não. A energia demoníaca pode operar através da crença da pessoa em objetos mágicos. Como no caso das pirâmides vários anos atrás, as pessoas hoje associam os cristais com uma compreensão ocultista da energia universal e depositam fé neles para curar outros fins desejados. Por seu livre-arbítrio estão abrindo uma porta para a intromissão e enganos satânicos.
Shirley MacLaine assim se expressa: O processo de alinhar a mente, o corpo e espírito através da meditação e visualização, com a ajuda de um cristal, faz com que você se torne um curador ativo de sua própria doença (“Em Busca do Eu”, Shirley MacLaine, p. 140).
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