Parece que a cada ano surge uma nova epidemia de "faça isso ou aquilo" para se alcançar "uma boa qualidade de vida". Dentre as inovações, o Reiki, uma espécie de massagem pela imposição das mãos, é a última moda entre os artistas e demais personalidades brasileiras. A posição dos militantes desse movimento é extremamente ousada. Certo comentarista dessa técnica afirma que seu fundador, Mikao Usul, conseguiu recuperar as técnicas de cura utilizadas por Jesus em seu ministério terreno.
Será que esse movimento tem algum fundamento cristão? Não! Como veremos, não existe nessa corrente religiosa nenhum indício dos ensinos de Cristo, pois o Filho de Deus jamais usou de técnicas para curar as pessoas, tudo o que fez foi pelo poder e autoridade de Deus.
É incrível, mas cada movimento oriental que surge insiste em afirmar que encontrou algum tipo de solução para os problemas que afligem a humanidade. E, para arrebanhar adeptos, apontam para o interior do homem que está sempre em busca de toda e qualquer resposta para os seus dilemas, seja da mente ou do corpo. As formas esotéricas para a solução dos problemas humanos são diversas. Entre elas, a meditação e a meditação transcendental. A primeira é feita com ajudas externas, como a música e a visualização. A segunda só é bem-sucedida pela respiração ritmada, pelo esvaziamento, pelo êxtase e pela recitação de mantras.
A ioga, a acupuntura e o feng shui também são métodos utilizados nesse processo. Outros canais externos são o uso da urina, das terapias da luz, do vento, da música, das cores e dos líquidos. O incenso é utilizado pelos esotéricos como um canal de energização.
Segundo os místicos, existem também, fora os externos, os canais internos no corpo dos pacientes pelos quais podem captar e/ou emanar energia vital. Esses pontos são chamados de chacras - aliás, diversos movimentos espíritas usam os mesmos pontos e, quando não, a mesma nomenclatura para defini-los. Seria apenas coincidência ou tais movimentos têm as mesmas raízes?
Reiki é a energia vital (Ki), direcionada e mantida pela sabedoria universal (Rei). "É a energia natural, harmônica e essencial a todo ser vivente", afirmou uma revista sobre terapias alternativas ao comentar a respeito desse movimento.
Os "reiquianos" dizem que uma energia vital ocupa e abrange todo o corpo humano. Segundo eles, é justamente essa energia que possibilita, enquanto dormimos, o trabalho vital de respiração, irrigação e batimentos cardíacos sem a nossa consciente intervenção. Esse corpo etéreo deve ultrapassar o corpo físico em aproximadamente 2,5 centímetros. Quando algo está errado, ou seja, quando sentimos em nossa própria pele que não estamos bem, por um órgão ou parte do corpo não está cumprindo suas funções harmonicamente, paramos para cuidar dessa parte do corpo. Percebemos então que a saúde é justamente o estado de perfeito funcionamento dos órgãos do corpo em si mesmo e em seu conjunto, e que a dor é um grito de socorro desesperado do corpo para que possamos agir.
Afirmam que esse corpo vital, etéreo, é responsável pela absorção da energia vital adquirida pelos chacras, pontos que captam e emanam energia que interage com a natureza. Para o equilíbrio do corpo etéreo com a energia vital (Ki) é necessário obter a sabedoria universal (Rei) que se manifesta na interação com a natureza.
O Reiki é aplicado pela imposição das mãos a uma distância de três a cinco centímetros entre o paciente e o aplicante. Todo o processo não dura mais do que cinco minutos e as mãos do aplicador devem estar em forma de concha. No final, é feito um ritual para "fechar" o campo áurico do paciente. Em seguida, o aplicante lava as mãos com água fria e corrente para purificá-las.
Os objetivos das aplicações do Reiki, entre outros, são: curas físicas, combate ao estresse e ativação da concentração e do raciocínio. Alguns astros e estrelas televisivos têm procurado o movimento e testemunhado que, após as aplicações, alcançaram maior concentração mental e capacidade para resolver questões pessoais, além de melhor qualidade de vida.
Os "reiquianos" compartilham os ícones de seus ensinamentos com qualquer cultura ou movimento religioso. São adeptos do ecletismo e do sincretismo, pois aceitam os ensinos ocultistas de outras correntes religiosas. A técnica "reiquiana" pode ser interpretada como sendo a emanação de um deus pessoal ou impessoal. E o mais absurdo é que seus mentores alegam que Jesus é a fonte espiritual dessa técnica.
A "sabedoria universal", afirmam, "pode ser invocada com outros nomes". A saber: Fonte Primeira, Deus ou Deusa, Criador, Aquele que é, a Chama, o Buda, o Cristo, o Brahma, a Ordem Natural, o Todo, Tupã e Energia". Tudo vai depender da forma como ela é venerada e conhecida em cada cultura mundial mediante seus ídolos. Prana, para os hindus; Chi, para os chineses; Ka, para os egípcios; Pneuma, para os gregos; e Nefesh, para os judeus. E prosseguem. Na Polinésia ela é conhecida como Mana e os russos a identificam como bioenergia. Para os alquimistas ela é o Fluido da Vida e para os cristãos, Luz ou Espírito Santo.
Suas divindades podem ser identificadas com quaisquer ídolos que tenham afinidade. Essa possibilidade na prática do Reiki traz uma espécie de "desencargo de consciência". Isto é, "não vou ferir minha devoção se posso identificar meu deus (ou ídolo) como emanador dessa energia". Chamamos esse procedimento de sincretismo religioso.
Assim como os ecologistas místicos, os "reiquianos" também crêem que a terra é a "Grande Mãe", com influência mística. Essa influência é conhecida no Reiki como Karuna Reiki, o aspecto feminino da energia vital. Na China, essa influência é simbolizada pela mãe Kuan Yin. Na Índia, ela é conhecida pelo nome de Avalokitesbuara. No Tibet, é chamada de Chenrezig. No Japão, de Kannon. E aqui, no Brasil, existem dois ícones: Nossa Senhora Aparecida e Iemanjá.
Segundo esse movimento, a influência feminina, dócil e compassiva de Karuna Reiki traz paz de espírito. Será?!
Os "reiquianos" consideram que todas as culturas acharam, em suas respectivas civilizações, a mesma fonte de sabedoria e residência da energia vital. Bem, se isso for verdade, o que o Reiki oferece de novo? Nada.
Por tudo que vimos, parece que o Reiki nada mais é do que um movimento espírita e ecumênico em sua prática e ensino. As curas por imposição de mãos, recurso tão peculiar nessa religião, podem ser atribuídas tanto a Iemanjá quanto a Maria (ídolo católico). Ou, então, a Buda ou ao Jesus da Cristandade. Para os "reiquianos", não importa a origem das forças ocultas que atuam em suas sessões.
Os "reiquianos" dizem que o homem deve ser estudado de forma global: mente, corpo e espírito. Esse ponto de vista indica que a pessoa interage com a natureza e que sua disposição mental está intrinsecamente relacionada à saúde do corpo. A idéia é de que somos "um" com o universo, ou seja, que o universo, a mente, o corpo e o espírito interagem ou podem estar desequilibrados, causando doenças e outros distúrbios. Todos os tratamentos medicinais para essas doenças ou distúrbios são apenas soluções paliativas, porque não alcançam a causa do problema. Então, entra a propaganda mística de que a visão holística proverá milagres! - "alcançará as causas e trará equilíbrio ao corpo, fazendo cessar os sintomas", afirmam.
De acordo com os mestres holísticos, o tratamento ideal é permitir que o corpo "fale" e transmita o método apropriado para o tratamento. Um dos conselhos desses mestres é: "Uma viagem; uma perspectiva de si mesmo mais suave; ou mesmo procurar um padre ou um médium ou mesmo um médico - mas deixe seu corpo opinar".
Tal conselho, no entanto, não é sábio, pois, segundo os princípios bíblicos, devemos averiguar as fontes de nossas orientações. Além disso, confiar no sentimento interior para uma decisão tão importante é algo gravíssimo. O nosso coração é enganoso (Jr 17.9), e quando confiamos apenas nele dificultamos e embaraçamos a nossa vida.
Seu fundador é Mikao Usui, monge japonês e estudioso das religiões que procurava respostas para a técnica de cura usada por Jesus. Mikao percorreu parte da China e da Índia em uma busca incessante desse método. Sua procura foi interrompida no Japão, em um monastério budista, onde supostamente encontrou o que tanto procurava. A descoberta que fez, no entanto, não lhe proporcionou as verdades e práticas espirituais que transformam o homem caído em uma nova criatura diante de Deus.
No monastério budista, Mikao achou alguns escritos "reiquianos" que ensinavam técnicas de cura. "Uma coisa era conhecer a técnica, outra era saber como ativar a energia necessária à aplicação da técnica", afirmou o próprio Mikao Usui. Foi então que decidiu meditar e jejuar. Subiu ao monte Koryama, no Japão, onde passou 21 dias em meditação. No último dia, foi atingido por uma luz no chacra do terceiro olho (parte frontal da testa) e visualizou a formação dos símbolos do Reiki. Depois da "visão", ficou inconsciente por algum tempo. E chamou essa experiência de sinal. Seria, então, o primeiro sinal de uma série deles que comprovariam que de fato havia conseguido ativar a energia.
Ao descer do monte, ele feriu um dos dedos do pé e, ao passar a mão no local, foi curado. Seria esse o segundo sinal. O terceiro sinal diz respeito ao fato de haver conseguido comer uma modesta refeição depois de passar 21 dias em jejum. O quarto sinal está relacionado à cura de um atendente que sentia forte dor de dente. O homem alcançou o alívio da dor assim que Mikao passou a mão pelo seu rosto. O quinto e último sinal que o consagrou como portador do conhecimento "reiquiano" foi a cura, em um monastério, de um colega e mestre que sofria de artrite.
Durante suas expedições, Mikao ficou abatido ao descobrir que suas "curas" eram superficiais, ou seja, as pessoas não alcançavam uma mudança espiritual, como aparentemente ocorria no corpo. Inicialmente, as pessoas se arrebatavam com a cura alcançada, mas logo estavam novamente envolvidas com as mesmas dificuldades anteriores e, então, o abandonavam. Daí, Mikao concluiu que precisava atingir a mente de seus pacientes e não apenas o corpo.
Mikao morreu em 1930 e deixou alguns discípulos. Esses seguidores foram influenciados pela escola Tendai, movimento budista tântrico japonês cuja base é o estudo do Ko-fo, arte iogue de respiração e meditação para controlar as energias básicas do corpo.
Oito anos depois de seu falecimento, uma havaiana chamada Hawayo Takata submeteu-se a um tratamento pelo Reiki e foi curada de sua moléstia. Após o "milagre", ela foi para o Japão, onde passou alguns anos aprendendo a técnica com Chujiro Hayashi. Voltou para o Havaí e começou a ensinar e a divulgar o Reiki no Ocidente.
Não podemos nos esquecer de que o Reiki é um movimento eclético. Mistura seus procedimentos e ¬conceitos com os procedimentos e conceitos de outras religiões, como, por exemplo, o ¬espiritismo e o budismo. E não apenas isso. Se necessário, usa as mesmas nomenclaturas. Quando um movimento lança mão dessa artimanha, simplesmente o faz unilateralmente. No nosso caso, os cristãos, não compartilhamos nem emprestamos nossos conceitos e terminologias a outros segmentos religiosos. O objetivo do Reiki ao esforçar-se dessa maneira é tornar seu ensino mais "digestivo" para os incautos que desconhecem a verdadeira fé cristã.
As práticas e conceitos espíritas que encontramos no Reiki demonstram o quanto esse movimento é perigoso. Segundo seus adeptos, o desenvolvimento de doenças físicas ou emocionas que aparecem no corpo é provocado por lesões como fissuras e obstruções que desequilibram ou desalinham os chacras. E de que maneira os chacras podem ser restaurados e/ou renovados? Pela meditação, pelo passe espírita, por encantamentos, além de outros métodos que os energizam.
A energia Reiki (ou qualquer outra fonte espírita), segundo seus adeptos, alinha e restaura o equilíbrio dos chacras, harmonizando-os. Somente assim o paciente receberá a energia da natureza sem nenhum tipo de obstrução. Tal energia é adquirida por meio da luz, do ar, da água, da terra, dos antepassados e das pessoas que cercam o paciente.
A seguir, apresentaremos os conceitos desse movimento e depois consideremos as respostas bíblicas.
Os "reiquianos" afirmam que as pessoas conseguem evitar os distúrbios buscando o equilíbrio consigo mesmas e na natureza. O pecado não existe. Nas culturas orientais é comum os ensinos espíritas que procuram anular a consciência do pecado, pois atribuem os distúrbios de caráter, as doenças físicas e espirituais, as deficiências e a morte ao desequilíbrio com o meio ambiente. Por isso os "reiquianos" buscam o equilíbrio nas práticas esotéricas e em si mesmos a fim de obterem paz e saúde duradoura. Como o pecado para eles não existe, concebem a idéia de que a humanidade caída não herdou nenhum pecado original.
Resposta apologética: Em Gênesis 3.17b, as Escrituras confirmam que houve de fato um desequilíbrio no meio ambiente: "maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida". Todavia, devemos ficar atentos a um detalhe: o pecado (queda espiritual) foi a causa desse desequilíbrio, não o inverso. Houve um pecado original, real! E podemos localizá-lo no tempo e nas ações do primeiro casal (Gn 2.17). Adão e Eva desobedeceram ao Senhor e atentaram contra a sua soberania ao comerem do fruto proibido, símbolo do conhecimento do bem e do mal. E, por causa desse delito, o homem distanciou-se de Deus.
As conseqüências do pecado de Adão e Eva não demoraram a acontecer: 1. Guerra espiritual entre o homem e o diabo (Gn 3.14,15). 2. Insuficiência e deficiência no corpo humano: a dor tornou-se constante (Gn 3.16). 3. Desequilíbrio na família humana (Gn 3.16). 4. Desequilíbrio social (Gn 3.17). 5. Desequilíbrio dos ciclos naturais (Gn 3.17-19). 6. A morte física (Gn 3.19). 7. E, finalmente, a morte espiritual, ou seja, a separação eterna do Criador (Gn 3.22).
Aparentemente, a pena da condenação ultrapassou, em muito, o ato do pecado cometido pelo primeiro casal. Devemos entender que Deus olha o pecado sob uma perspectiva diferente da nossa. Ele não vê apenas o ato isoladamente, mas todas as implicações relacionadas ao pecado. Além disso, qualquer pecado separa literalmente a pessoa de Deus. É uma questão moral que afeta a justiça e a santidade de Deus, como Juiz e Criador. Apesar de tudo, a humanidade não ficou à mercê do juízo sem que tivesse uma oportunidade de libertação. O próprio Senhor foi quem providenciou esse meio de libertação ao prometer um Descendente (Jesus Cristo) que triunfaria sobre o diabo e suas artimanhas (Gn 3.15). Essa provisão divina 'cobriria' os efeitos daninhos do pecado (Gn 3.21) e traria novamente o paraíso. Ou seja, a presença de Deus na vida do homem (Ap 21.3-5). Somente por esse Descendente prometido é possível ao homem decaído alcançar a paz universal e pessoal com Deus (Fp 4.7).
Quanto à ecologia, reconhecemos seus méritos. E, como cristãos, devemos colaborar com a preservação da natureza, mas tais medidas não solucionam o problema em sua raiz - a queda da natureza humana. Embora apoiemos as medidas ecológicas, e incentivemos o contato recreativo com a natureza, não atribuímos, porém, influência mística à natureza. A natureza é criação de Deus, e deve ser cuidada e preservada, mas não adorada (Rm 1.20-23).
Segundo os "reiquianos", o homem tem poder em si mesmo e deve desenvolver esse poder. E, seguindo esse raciocínio, muitas culturas pagãs divinizam o homem. Algumas divinizam seus líderes. Outras, seus mortos. A cultura oriental geralmente encontra respostas para suas questões em si mesma. "O 'eu' superior deve ser buscado, temos poder criativo que deve ser desenvolvido e usado a favor do desenvolvimento e da evolução humana", prega a doutrina Reiki. Ainda seguindo essa mesma concepção, a divinização do homem é uma crença predominante nas culturas orientais e inclui a idéia da evolução das espécies a ponto de alcançarem habilidades sobrenaturais.
Resposta apologética: As Escrituras declaram um caminho diametralmente oposto: o homem está decaindo, não evoluindo. O homem foi criado perfeito, logo, era digno diante de Deus. Mas, ao pecar, decaiu espiritual e moralmente (Dt 32.5). A trajetória humana desde a queda é negativa e está conduzindo cada vez mais o homem ao caos. Hoje, assistimos de perto aos avanços da tecnologia e de todas as áreas do conhecimento humano, mas esses avanços "mecânicos" não têm contribuído para solucionar os problemas sociais e espirituais da humanidade. O interesse humano em conhecer-se a si mesmo não tem resolvido suas questões primárias, e muito menos as questões mais complexas dos relacionamentos sociais.
A alma humana tem algum poder para curar a si mesma e aos outros? Obviamente que não. É verdade que o homem fora criado por Deus com habilidades naturais sociais superiores às habilidades dos animais irracionais. E, devido a essas habilidades, o homem tem condições para crer e buscar o Criador e receber dele suas provisões. Mas isso não significa que o homem, baseado em sua capacidade espiritual, possua poderes sobrenaturais em si mesmo. Não pode absorver nenhum tipo de energia por meio de mantras, rezas ou símbolos do ocultismo. Portanto, as habilidades propagadas pelas artes orientais são questionáveis.
O ocultismo e todos os seus segmentos são vistos pelas Escrituras como diferentes formas de feitiçaria. As manifestações espíritas são as mesmas, quer seja no candomblé ou no vodu praticado na Nigéria, quer seja em um transe kardecista ou em uma manifestação de um xamã ou por meio da ioga. Em todas as experiências ocultistas os poderes manifestos não provêm da alma, mas da possessão de entidades que se autodenominam mentores da luz, cujo principal objetivo é a destruição moral e espiritual da humanidade.
O ensino Reiki afirma que a origem das emanações pode ser atribuída a diversos ídolos e deuses, inclusive ao próprio Cristo. Os movimentos orientais e ocidentais, principalmente a Nova Era, não se preocupam em determinar a origem (ou fonte) de suas forças místicas. Sua identificação com outros deuses, ídolos ou poderes impessoais é algo natural, ou pelo menos uma forma de manter uma boa política.
Resposta apologética: O ecletismo e o sincretismo são vistos em nosso mundo globalizado como algo simpático, ou seja, como a velha filosofia da boa vizinhança. Mas as coisas não são tão simples assim. Primeiramente, precisamos entender que qualquer tipo de feitiçaria, misticismo ou mediunidade é condenado nas Escrituras. A busca de poder em si mesmo ou em coisas criadas é vã. A Palavra de Deus ensina que a humanidade distanciou-se de Deus devido à confiança em si mesma. A oferta: "e sereis como Deus" (Gn 3.5) era falsa. De forma nenhuma imputou evolução ao homem, mas degradação moral, espiritual e física.
O Criador dos céus e da terra se revelou por meio de sua Palavra. A Bíblia Sagrada é um livro ímpar, ou seja, único. Nenhum outro livro considerado sagrado (os Vedas do hinduísmo, os Três Cestos do budismo, as inscrições egípcias, entre outros) traz revelações sobre a origem do homem, sua situação atual e seu futuro. Somente a Bíblia fornece tais informações. Além disso, a Bíblia revela um Deus único e real que criou e se preocupou com sua criação, orientando e punindo o homem, mas também fornecendo um caminho de salvação por meio de um único Mediador, Jesus Cristo. As credenciais do Messias são claramente fornecidas no Antigo Testamento e devidamente cumpridas no Novo Testamento.
A Bíblia fala da existência de um único Deus e Salvador, Jesus Cristo. E também do culto único ao Criador, excluindo divindades intermediárias, exaltação do ser humano, atribuições de poderes místicos e curadores a objetos, sinais esotéricos e quaisquer meios materiais de purificação espiritual. A mediunidade espírita (ou interação com entidades espíritas) e o culto a ídolos também estão fora das páginas sagradas. As Escrituras não aceitam o sincretismo religioso.
Em 1 Samuel 5.1-4, temos um exemplo que demonstra o costume eclético das religiões pagãs. Lemos no texto em pauta que os filisteus tomaram a Arca da Aliança de Israel e trouxeram-na a Asdode, na casa de Dagom (deus filisteu). Ao agir dessa forma, os filisteus estavam dispostos a adorar tanto o seu deus quanto a qualquer outro deus associado. Mas o Senhor Deus reprovou essa atitude jogando ao chão a imagem de Dagon que, além de caído, estava decapitado e sem as mãos. Esse julgamento condenatório demonstra que o único Deus não comunga com o sincretismo e o ecumenismo.
Além do Todo-Poderoso, não existem outros deuses ou mediadores. Por isso a Bíblia proíbe o sincretismo e o ecu¬menismo. Quem são os supostos mediadores e ídolos das nações? A Palavra de Deus responde: "Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios" (1Co 10.20).
Por ser um movimento eclético, o Reiki apresenta os mesmos conceitos hindus, espíritas e esotéricos sobre os chacras e suas funções. Veja o quadro.
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