O número de evangélicos que não mantêm vínculo com qualquer denominação cresceu, informa reportagem de Antônio Gois e Hélio Schwartsman.
Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares, do IBGE, eles passaram de 4% do total de evangélicos em 2003 para 14% em 2009, um salto de 4 milhões de pessoas.
Os dados do IBGE também confirmam tendências registradas na década passada, como a queda da proporção de católicos e protestantes históricos e o crescimento do número de pessoas sem religião e neopentecostais.
Já em relação à situação do catolicismo, a FGV anunciou recentemente que o Brasil tem queda de 7,26% no número de católicos em seis anos (passando de 73,79%, em 2003, para 68,43%, em 2009).
Tal como afirma o IBGE, a pesquisa da FGV também apresenta um significativo aumento no número de brasileiros que se declararam "sem religião": 1,59 ponto porcentual, chegando a 6,72%, em 2009.
O levantamento ainda aponta a evolução recente de outras crenças para os grupos sócio-demográficos e geográficos brasileiros. A pesquisa realizou 200 mil entrevistas sobre composição religiosa no final da década passada.
No caso dos sem religião, eles foram de 5,1% da população para 6,7%. Embora a categoria seja, em geral, identificada com ateus e agnósticos, pode incluir quem migra de uma fé para outra ou criou seu próprio rol de crenças, o que reforça a tese da desinstitucionalização.
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