Respectivamente, analisemos os textos de Mateus 12.31,32 e Marcos 3.29 em oposição aos textos de Atos 13.39, Tito 2.13,14 e 1João 1.9.
Nem todos os pecados são perdoados:
"Portanto, eu vos digo: Todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens. E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro".
"Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo".
Todos os pecados são perdoados:
"E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados, por ele é justificado todo aquele que crê".
"Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo; o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniqüidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras".
"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça".
Quando interpretamos a Bíblia, o contexto, muitas vezes, é um fator determinante. Ninguém pode tomar um versículo fora de seu contexto em determinado livro e compará-lo com outro versículo fora de seu contexto em outra parte da Bíblia. Isso ocorre freqüentemente quando os críticos citam os tipos de "contradições" que estamos abordando agora. A resposta para o questionamento é simples: temos de levar em consideração todo o contexto ao interpretarmos a Palavra de Deus. A Bíblia ensina que a blasfêmia contra o Espírito Santo é imperdoável e que todos os demais pecados são perdoáveis. Contudo, isso não significa que todos os pecados serão perdoados. Significa, antes, que seremos perdoados se confiarmos exclusivamente em Cristo. Aqueles que blasfemam contra o Espírito Santo jamais buscarão a Cristo, porque essa decisão só possível por meio da ação do Espírito Santo, que não está neles. Não há perdão para quem, consciente e deliberadamente, rejeita a presença e o poder do Espírito Santo. Esse perdão é definitivamente impossível, porque é somente pelo Espírito Santo que a graça salvadora pode ser comunicada (Jo 16.7-13). Assim, ao rejeitar o Espírito Santo, o pecador fica exposto à ira temporal e eterna, e sofrerá as conseqüências dessa atitude no dia do julgamento final.
Há apenas dois caminhos: o da salvação e o da condenação. A salvação está disponível ao homem enquanto ele viver (Is 55.6,7; Mt 5.25,26). O que purifica o homem do pecado não é o fogo do purgatório, mas, sim, o precioso sangue de Jesus: "Mas se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1Jo 1.7).
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