Dependemos da justiça que procede de Deus para regenerar nosso coração.
É perfeitamente compreensível que os novos convertidos à fé cristã encontrem dificuldades na interpretação do texto que diz o seguinte: "Não sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio; por que te destruirias a ti mesmo?" (Ec 7.16).
Surge assim a questão: Será que devemos proceder com algum teor de injustiça, para que não venhamos a nos destruir? De forma nenhuma. O próprio Salomão, em outro texto, nos ajuda a esclarecer esta afirmação: "Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao SENHOR e aparta-te do mal" (Pv 3.7). Ou seja, não devemos buscar a salvação por meio de obras e esforços humanos, por nossos próprios méritos.
O Novo Testamento fala de um grupo de pessoas (os fariseus) que se gabava de tanta "justiça própria" que por conta de seu excessivo legalismo acabava se distanciando de Deus. Os fariseus se consideravam "demasiadamente justos", eram sábios "aos seus próprios olhos". Mas o conselho bíblico é de que não devemos incorrer neste grave erro. Antes, devemos reconhecer que dependemos da justiça que procede de Deus para regenerar nosso coração, pois a nossa "justiça" é incapaz de nos garantir a salvação.
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