O Estado romano aceitava as religiões das nações que subjugavam, contudo, sentiu-se ameaçado com a ampla e contundente evangelização dos cristãos.
Muitas vezes, os imperadores romanos eram considerados deuses. Contudo, isso dependia mais de sua popularidade do que da disposição do imperador. O povo poderia ver tal atitude como uma presunção e, então, iniciar um motim. No entanto, algumas vezes o próprio povo romano aclamava o imperador como um deus. A maneira mais comum de um imperador galgar a posição divina era mediante a sua morte, embora alguns, obviamente, desejassem essa posição em vida.
O culto ao imperador ocorria no seu próprio dia e também durante a comemoração de alguma vitória ou algum benefício para a população. Geralmente, em inaugurações de grandes obras públicas. As aclamações, os presentes, as honrarias e o uso de incensos eram os elementos mais comuns do culto. Outra forma de glorificar os imperadores era cunhar suas imagens em moedas e bandeiras.
A doutrina cristã contestava claramente a doutrina romana de deificação. Devido ao caráter fortemente evangelístico do cristianismo, a posição cristã sobre o culto ao imperador era amplamente conhecida. O Estado romano aceitava as religiões das nações que subjugavam, contudo, sentiu-se ameaçado com a ampla e contundente evangelização dos cristãos. O evangelho ensina um só Senhor, isso incomodava o Estado romano.
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