A humanidade do Verbo é fundamental para a execução do plano de Deus. O homem pecou e esse pecado contaminou toda a humanidade. Lemos em Romanos 5.12, 15: Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. ... se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos. Somente uma vida perfeita poderia ser doada em lugar de um pecador, e não apenas um, mas a todos quantos crêem no seu nome (Jo 1.12).
O quê levou o Verbo à encarnação? Deixemos que o próprio Jesus responda a pergunta: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16).
A problemática da pecaminosidade do homem é profunda. Muitos questionam como um homem pode salvar a todos os pecadores. Outros chegam a dizer que se o pecado realmente existisse, nem mesmo muitos budas ou Cristo poderia extingui-lo. Ainda outros afirmam que é necessário que o homem reencarne inúmeras vezes para que seja purificado. Tais conceitos refletem a ignorância do homem para sua realidade. O homem sem Deus está caído em sua moralidade, procurando somente suas vantagens pessoais, desprezando o semelhante. O pecado envolve desconsiderar duas leis: desconsiderar a Deus e ao próximo. Além disso, o homem herda a natureza caída, é concebido em pecado (Sl 51.5).
O amor de Deus é a principal razão do Verbo se fazer carne. Segue-se a isso muitas outras razões não menos importantes, dentre elas a revelação de Deus (Jo 1.18) e seus mistérios (1 Co 4.1).
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