A Bíblia interpreta a si mesma.
As duas informações são verdadeiras. Embora tenha sido Satanás que diretamente incitou Davi, foi Deus, no entanto, que permitiu esta provocação. Não obstante o propósito de Satanás tenha sido destruir Davi e o povo de Deus, o objetivo de Deus era humilhá-los e ensinar-lhes uma valiosa lição espiritual. Essa situação é bem semelhante àquela descrita nos primeiros capítulos do livro de Jó, nos quais tanto Deus como Satanás estiveram envolvidos com o sofrimento do patriarca. Semelhantemente, ambos estiveram envolvidos na crucificação de Jesus Cristo. O propósito de Satanás era destruir o Filho de Deus (Jô 13.2; 1Co 2.8). O objetivo de Deus foi redimir a humanidade pela morte de seu Filho (At 2.14-39).
No registro de 2 Samuel, o número de homens valorosos que puxavam da espada era 800.000, mas este número não incluía o exército permanente de 288.000 descritos em 1Cr 27.1-5, nem os 12.000 que tinham sido especificamente destacados para Jerusalém, conforme registrado em 1 Cr 1.14. Incluindo-se estas parcelas, chega-se ao total de 1.100.000 homens valorosos, que constituíam o exército total de homens de Israel.
O número de 470.000 citados em 2Cr 21 não incluía 30.000 homens do exército permanente de Judá, mencionado em 2Sm 6.1. Isso é evidente pelo fato de Joabe não ter completado a contagem dos homens de Judá (2Cr 21.6). Assim, todos os números estão corretos, de acordo com os grupos que foram neles incluídos ou deles excluídos em cada relatório.
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