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Destes, porém, não comereis (Lv 11.1-24)


Adventistas do Sétimo Dia. Declaram que Deus proibiu o consumo de certos animais, por isso proíbem a ingestão de alimentos descritos na lei como imundos.

Resposta apologética: O apóstolo Paulo recomenda liberdade na alimentação. A distinção entre animais puros e impuros na lei de Moisés (Rm 14.1,2; 1Tm 4.3-5) ou a procedência pagã da carne vendida no mercado (1Co 8.4; 10.25) não deveriam preocupar a consciência dos cristãos: "Todas as coisas são puras para os puros" (Tt 1.15). E mais: "O manjar não nos faz agradáveis a Deus, porque, se comemos, nada temos de mais, e, se não comemos, nada nos falta" (1Co 8.8). Os fracos que fazem diferença entre alimentos, abstendo-se da carne e comendo legumes (Rm 14.2; 1Co 8.9; 10.28).

O apóstolo Paulo adverte que a proibição de alimentos e de outras dádivas e bênçãos de Deus é indício da origem demoníaca da doutrina de certos grupos religiosos sectários e apóstatas. Os cristãos verdadeiros e fiéis recebem os alimentos e as demais dádivas de Deus com ação de graças, santificando-os pela Palavra de Deus e pela oração (1Tm 4.1-6).

Em sua visão, Pedro viu um lençol descer do céu com alimentos considerados imundos pela lei, mas uma voz lhe ordenou que os comesse. Ao recusar, a voz lhe disse: "Não faças tu comum [ou seja, impuro] ao que Deus purificou" (At 10.15).

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