Ceticismo. Diz que há incoerência na Bíblia, simplesmente porque compreende que os versículos em estudo estão se referindo a uma enfermidade que, humana e cientificamente falando, jamais poderia acometer um tecido morto.
Resposta apologética: Tal crítica provém dos parcos conhecimentos dos céticos sobre a língua hebraica. A expressão sara´at é muito mais genérica do que a simples identificação de uma alteração patológica da pele. Levítico 13.2-42 apresenta uma relação de anomalias que podem ser distintas pelos sintomas. O versículo 6 refere-se a um tipo de doença que poderia apresentar melhora em uma semana, o que já não seria típico no caso do mal de Hansen. Os versículos 7 e 8 dizem respeito a uma úlcera de pele seguida de gangrena (necrose do tecido cutâneo). O versículo 24 fala dos casos de infecções em áreas queimadas da pele e o 30 da descamação que se observa no couro cabeludo, nos casos de psoríase.
Voltando à questão das alterações nos tecidos das vestimentas, tais problemas eram classificados como sara´at, já que princípios semelhantes serviam para diagnosticar "imundícias" nas vestes. Então, segundo o relato bíblico, o "mofo progressivo" era imundo (Lv 13.47-52), mas o "mofo estável", limpo (Lv 13.53-58).
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