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Quando também em alguma roupa houver praga de lepra, em roupa de lã, ou em roupa de linho... (Lv 13.47,59)


Ceticismo. Diz que há incoerência na Bíblia, simplesmente porque compreende que os versículos em estudo estão se referindo a uma enfermidade que, humana e cientificamente falando, jamais poderia acometer um tecido morto.

Resposta apologética: Tal crítica provém dos parcos conhecimentos dos céticos sobre a língua hebraica. A expressão sara´at é muito mais genérica do que a simples identificação de uma alteração patológica da pele. Levítico 13.2-42 apresenta uma relação de anomalias que podem ser distintas pelos sintomas. O versículo 6 refere-se a um tipo de doença que poderia apresentar melhora em uma semana, o que já não seria típico no caso do mal de Hansen. Os versículos 7 e 8 dizem respeito a uma úlcera de pele seguida de gangrena (necrose do tecido cutâneo). O versículo 24 fala dos casos de infecções em áreas queimadas da pele e o 30 da descamação que se observa no couro cabeludo, nos casos de psoríase.

Voltando à questão das alterações nos tecidos das vestimentas, tais problemas eram classificados como sara´at, já que princípios semelhantes serviam para diagnosticar "imundícias" nas vestes. Então, segundo o relato bíblico, o "mofo progressivo" era imundo (Lv 13.47-52), mas o "mofo estável", limpo (Lv 13.53-58).

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