Comentário apologético: Como se pode observar na referência em estudo, Deus condena a prática do incesto. Os relatos bíblicos sobre este tipo de depravação podem (e muitas vezes são) ser usados pelos críticos que acusam a Bíblia de apresentar contradições. No exemplo de Caim (o mais empregado pelos céticos), Deus ainda não tinha concedido tal mandamento ao seu povo (Gn 4.17), o que só veio a acontecer nos dias de Moisés (v.17).
Quanto ao exemplo de Ló, foi pecado, porque sua atitude já era algo extremamente reprovado por Deus; ou seja, contrariava os propósitos divinos para a humanidade (Gn 19.30-38). Em suma, a Escritura Sagrada denomina o incesto como perversão sexual e iniqüidade perante Deus.
E da tua descendência não darás nenhum para fazer passar pelo fogo perante Moloque (Lv 18.21)
Ceticismo. Confronta este texto com Gênesis 22.2 para conferir contradição à Bíblia que, de acordo com a acusação dos céticos, ora requer sacrifícios humanos, ora condena esses mesmos sacrifícios.
Resposta apologética: Deus jamais fomentou a prática de sacrifícios humanos. A confrontação procedida para inferir contradição ao texto bíblico revela incapacidade e ignorância sobre o contexto de Gênesis e a referência em estudo. No caso de Abraão, Deus estava tão-somente provando a fé de seu servo quando lhe pediu para imolar em holocausto seu filho Isaque. E Abraão demonstrou submissão ao Senhor ao atender ao pedido que lhe fora feito. Mas, como prova do veto divino aos sacrifícios humanos, o próprio Deus, por meio de seu anjo (Gn 22.11-14), repreendeu a Abraão para que não prosseguisse com o ato, provendo um cordeiro para o holocausto.
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