Ceticismo. Enxerga contradição entre este versículo e os de Gênesis 32.30 e João 1.18 por, supostamente, não concordarem entre si sobre a possibilidade de o homem poder ver o Senhor face a face.
Resposta apologética: O contexto da referência em análise prova que não se trata de uma aparição divina que reproduza a glória de Deus em sua total plenitude (1Sm 2.8). A expressão "face a face" está relacionada à "nuvem de glória" que cobria o tabernáculo e certificava ao povo da presença divina. Todas as semanas, doze pães sagrados eram oferecidos a Deus sobre a mesa dos pães da proposição. O termo hebraico para citar esta ocasião é sulham velehem panim, que traduzido é: "a mesa com o pão da Presença". O apóstolo Paulo afirmou que era possível a contemplação do resplendor divino de forma íntima, imanente (2Co 4.6). Mas é dele também o testemunho de que Cristo, uma vez glorificado com o Pai, já não podia mais ser contemplado por ele face a face: "... subitamente o cercou um resplendor de luz do céu" (At 9.3). O próprio Jesus, em certa ocasião, atestou a possibilidade da contemplação de Deus (o Pai) apenas em representação humana: "Quem me vê a mim vê o Pai" (Jo 14.9).
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