Catolicismo Romano. Baseia-se nesta referência para justificar o uso de cinzas nos ritos eclesiásticos que antecedem a quaresma.
Resposta apologética. Uma vez que o rei Assuero havia decidido, por lei, que os judeus deveriam ser dizimados da terra (3.12-15), natural era, segundo a tradição israelita, que se portassem como quem está em desgraça, como claro sinal de tristeza, tal como aconteceu com Jó, quando sentou sobre cinzas (Jó 2.8).
Assim, não há cabimento neste versículo para que os católicos fundamentem sua tese quanto ao uso desse ritual. No Antigo Testamento, tradições como esta, de rasgar as vestes, já haviam sido censuradas por Deus. (Jl 2.12,13). O emprego de cinzas é apenas mais uma prática cerimonial há muito abolida pelo culto interior, no qual Deus reclama uma conversão interna sincera, que transpareça no exterior (Is 1.11-16).
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