Catolicismo Romano. Utiliza este texto para amparar duas questões: a veneração de relíquias e a prática de exorcismo, por meio de água benta, crucifixos, conjúrios, etc.
Resposta apologética: O argumento que aproveita as curas realizadas mediante às peças de roupa de Paulo não funciona como fundamento para sustenta o ensino de veneração de relíquias, considerando que aos apóstolos foram concedidos dons especiais para que pudessem realizar seu ministério (2Co 12.12), o que é corroborado com Romanos 15.18,19, no qual Paulo declara que se gloriava apenas das coisas que Cristo fazia por seu intermédio. Quando um objeto passa a ganhar tratamento de honra e veneração perante os cristãos, agrada a Deus que seja destruído (2Rs 18.4).
Em relação ao exorcismo, este texto não dá base para expulsar demônios por meio de quaisquer fetiches. A virtude estava no poder do nome de Jesus e não em objetos inanimados (Mc 16.17). Tanto é que, no versículo seguinte do texto em estudo, constatamos que muitas pessoas tentaram imitar Paulo, mas não conseguiram. O apóstolo expulsava os demônios somente pelo nome de Jesus (16.18). O nome de Jesus é o único capaz de aliviar e libertar o endemoninhado (Jo 8.36).
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