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E tirou a espada de sobre sua coxa direita, e lha cravou no ventre (Jz 3.20,21)


Ceticismo. Afirma que este relato contradiz o sétimo mandamento de Êxodo 20.13: "não matarás".

Reposta apologética: Os céticos alegam que o problema começa no versículo 15, onde é dito, explicitamente, que Eúde fora levantado por Deus para ser o libertador de Israel. Em primeiro lugar, é necessário esclarecer que nem tudo o que a Bíblia relata está em harmonia com os mandamentos divinos; ou seja, não significa que ela aprove. O próprio texto em análise não apresenta, sequer por inferência, aprovação divina ao bárbaro assassinato perpetrado por Eúde. A Bíblia tão-somente relata o fato.

Se atentarmos para o que a Palavra de Deus fala sobre Faraó (Rm 9.17), veremos que, mesmo sendo um monarca egípcio "levantado por Deus", nem por isso ficou isento do juízo por suas atrocidades, visto que o fato de Deus exaltar alguém não significa que esta pessoa esteja "licenciada" para proceder segundo suas próprias razões, exatamente como aconteceu com Faraó (Êx 12).

Por último, toda pessoa, mesmo levando em considerando Êxodo 20.13, deve compreender e aceitar que Deus é o Concessor da vida e que, por conseqüência, tem todo o direito de tomá-la da forma que bem lhe aprouver, sem que, obviamente, transgrida seus estatutos.

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