Ceticismo. Confronta este versículo com Gênesis 24.3,4, Deuteronômio 7.31, 1Coríntios 7.39 e 2Coríntios 6.14 para fundamentar suposta contradição bíblica, uma vez que esses textos vetam a união conjugal entre cristãos e incrédulos.
Resposta apologética: O versículo 3 do capítulo em análise deixa claro que as determinações de Moisés em Gênesis quanto à união conjugal deveriam ser obedecidas. O fato, porém, é que Sansão havia se tornado um jovem insensato, não respeitava os mandamentos divinos. Não é correto, como pensam os céticos, achar que Deus se comprazia com a união de Sansão e Dalila, a filistéia.
Entretanto, o Senhor lançou mão daquilo que havia concedido a Sansão (força sobrenatural) para usar contra os próprios filisteus, visto que Sansão já havia decidido, segundo o livre-arbítrio, que caminho iria seguir. Os judeus estavam oprimidos e escravizados pelos filisteus, de quem Sansão se tornara “amigo”. E, por conta disso, não havia nenhuma esperança de que ele fizesse algo para libertar Israel. Foi então que Deus se aproveitou da desobediência obstinada de Sansão para promover entre Sansão e os filisteus a demanda que libertou o povo judeu.
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