Universalismo. Usa este versículo para propagar a crença de que todos serão salvos indistintamente, porque Deus é amoroso e jamais planejaria o perecimento eterno para os céticos e desobedientes em um lugar de tormento.
Resposta apologética: A expressão do texto em estudo, de modo algum, corrobora com o que prega o universalismo que, segundo supõe, Deus não distingue o santo do ímpio. Mas Deus faz isso (Ml 3.18). Quando lemos a seqüência desta passagem, constatamos que ela esclarece que etnia e classe social não hão de significar acepção, como ocorre no mundo, entre os poderosos (Gl 6.15). Seguindo o raciocínio explicitado pela Bíblia, tomamos conhecimento de que, além da morte física, para crentes e incrédulos, há a “segunda morte”, que atingirá somente os descrentes. Mas a segunda morte ocorre estritamente no espiritual, como eterna punição: “Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte” (5.28,29; Ap 21.8).
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