Catolicismo romano. O texto apócrifo alude a um documento composto por Judas e alguns anciãos, contendo conselhos a Aristóbulos, judeu que vivia no Egito, especificando a data da produção em 188 a.C.
RESPOSTA APOLOGÉTICA. Os livros de Macabeus sequer possuem consistência interna, pois o primeiro livro afirma que Judas morreu em 152 a.C.: “No primeiro mês do ano cento e cinquenta e dois, acamparam diante de Jerusalém. Depois partiram dali e se dirigiram a Bereia com vinte mil homens e dois mil cavaleiros (...) Tornou-se renhida a luta. De ambos os lados muitos foram feridos e caíram. Também Judas sucumbiu, e os restantes fugiram. Jônatas e Simão levaram Judas, seu irmão, e o enterraram no sepulcro de seus pais, em Modin.” (1Mc 9.3-4,17-19). Ora, como seria possível Judas ser remetente de uma carta por ele redigida em 188 a.C., trinta e seis anos após sua própria morte? Eis aqui um problema anacrônico insolúvel e que inaugura uma série de problemas que esta obra apócrifa apresenta.
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