Testemunhas de Jeová. Declaram que a expressão "filhos de Deus" se aplica somente aos ungidos, os 144 mil, a quem o novo nascimento é restrito.
Resposta apologética: O texto é extensivo a todos os que crêem no evangelho. E o novo nascimento é a condição primeira para que alguém seja chamado filho de Deus e receba Cristo como Senhor e Salvador. Não se limita aos 144 mil de uma suposta classe de ungidos. Se o Antigo Testamento alcançou toda a nação de Israel (somente no Monte Sinai, na inauguração do Antigo Testamento, cerca de dois milhões foram beneficiados pelos sacrifícios que figuravam Cristo), seria o Novo Testamento limitado a apenas uma dízima? Será que a sombra (as representações de Cristo no Antigo Testamento) seria superior, em eficácia, ao próprio Cristo Jesus? Não! Todos aqueles que crerem serão salvos e terão a mesma condição diante do evangelho pregado pelos apóstolos! (17.20-24).
Espiritismo. Quanto ao vínculo espiritual, ensina que "todos são irmãos".
Resposta apologética: A filiação divina, ao contrário do pensamento espírita e da maioria das pessoas leigas quanto ao texto bíblico em estudo, não é inerente ao homem quando nasce, uma vez que, no momento da natividade, o homem vem ao mundo como "criatura de Deus". De acordo com o versículo em destaque, a filiação está atrelada a certas condições e, neste caso, para que alguém se torne "filho", precisa (depende), antes, "receber" Deus (Jesus). Ou seja, precisa aceitar seu sacrifício e reconhecê-lo como Salvador e Filho de Deus. Esta é a condição que nos "transporta" à classe de co-herdeiros - da promessa - (Rm 8.17) propiciada pela adoção procedida pelo Pai (Gl 4.5; Ef 1.5).
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