Testemunhas de Jeová. Negam a personalidade do Espírito Santo e usa este texto, que indica o Espírito, a água e o sangue como testemunhas de Jesus Cristo, para dizer que, assim com a água e o sangue não são pessoas, o Espírito Santo também não é.
Resposta apologética: Obviamente, água e sangue não são pessoas, mas, aqui, são personificados como testemunhas. Isso, no entanto, não significa que o Espírito Santo não seja uma das pessoas da Trindade. Quando João escreveu este livro, havia um grupo de gnósticos crendo naquilo que, hoje, a Nova Era chama de "cristo cósmico". Um "cristo" que teria vindo sobre Jesus logo após o seu batismo e partido antes da crucificação. Todavia, o texto em referência reprova veementemente essa heresia.
A água representa o batismo de Jesus (Mt 3.16,17). O sangue, sua crucificação. E os dois são tidos, metaforicamente, como testemunhas do batismo e da morte, por crucificação, de Jesus, o Cristo. E o Espírito Santo é a terceira testemunha que testifica esses fatos. Pois, de acordo com a lei de Moisés, eram requeridas duas ou três testemunhas para estabelecer a verdade de um fato (Dt 19.15).
O Espírito Santo é indicado na Bíblia como uma pessoa, pois apresenta atributos de personalidade: a.) Inteligência (1Co 2.10); b.) Emoção ou sensibilidade (Ef 4.30); c.) Vontade própria ou volição (1Co 12.11).
O Espírito Santo exerce atividades pessoais: a.) Ensina (Jo 14.26); b.) Testifica (Jo 15.26); c.) Guia (Rm 8.14); d.) Envia obreiros (At 8.29; 13.4); e.) Intercede pelos cristãos (Rm 8.26); f.) Fala ao povo (1Pe 1.21). Essas atividades não teriam sentido caso o Espírito Santo não fosse uma pessoa espiritual. O Espírito Santo é uma pessoa divina (At 5.3,4). A blasfêmia contra o Espírito Santo não pode ser perdoada. (Mt 12.31,32).
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