Comentário apologético: Em confronto direto com este versículo, a Igreja Católica Romana declara que Pedro foi o primeiro papa e exige o celibato para o sacerdócio. Todavia, como podemos constatar pelo texto em referência, Jesus curou a sogra de Pedro, logo, Pedro era casado, o que contraria as exigências do catolicismo romano para que seus sacerdotes vivam no celibato.
Se Pedro de fato fosse o primeiro papa, como afirma a Igreja Católica, então o primeiro pontífice romano era casado, como podemos constatar no versículo em estudo. Em 1Coríntios 9.5, lemos: "Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas (Pedro)?". Não somente Pedro, mas outros apóstolos também eram casados. Quanto aos bispos e aos diáconos, o apóstolo Paulo aconselha: "convém que seja casado" (1Tm 3.2-5,12; Tt 1.6-9).
O celibato clerical foi instituído, em caráter local, em 386 d.C., por Sirício, bispo de Roma, e imposto, obrigatoriamente, pelo papa Gregório VII, em 1074. Desde então, essa doutrina tem sido mantida até hoje pela Igreja Católica. O casamento não é um mandamento (1Co 7.2-6), mas uma escolha individual. Na igreja, nem o papa, nem qualquer outra pessoa têm o direito de proibir o casamento, reconhecido por Deus como algo bom para o homem: "E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele" (Gn 2.18).
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