Homossexuais. O desgastado argumento da chamada “teologia gay” declara que a amizade entre Jônatas e Davi não passava de um relacionamento homossexual.
Resposta apologética: A palavra hebraica ahaváh não tem apenas um único sentido, mas vários. Vejamos. Amor paternal: “E amava Isaque a Esaú, porque a caça era de seu gosto, mas Rebeca amava a Jacó” (Gn 25.28). Amizade: “Assim Davi veio a Saul, e esteve perante ele, e o amou muito, e foi seu pajem de armas” (16.21). Amor a Deus: “Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças” (Dt 6.5). E amor ao próximo: “Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR” (Lv 19.18). Em todos estes exemplos, o verbo usado na Bíblia é ahaváh.
Ao declarar que o amor que sentia por Jônatas ultrapassava o de mulheres, Davi não quis inserir nenhuma conotação erótica. Aliás, o amor das mulheres era algo que Davi conhecia muito bem. Sua poligamia com Mical, Abigail, Ainoã, Maaca, Agita, Abital e Eglá e seu adultério com Bate-Seba são provas cabais da forte atração que Davi sentia pelo sexo oposto (3.2-5; 11.1-27; 1Sm 18.27; 25.42,43).
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