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Seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados (Atos 2.38)


Mormonismo. Baseado neste texto, alega que o batismo perdoa pecados cometidos em vida.

Resposta apologética: Outros textos das Escrituras nos dizem que é a fé que salva e não o batismo (Ef 2.8,9). O contexto em lide não diz que qualquer um foi batizado, mas somente aqueles que “receberam a palavra de bom grado”. O perdão dos pecados só vem quando há sincero arrependimento. O próprio perdão é o agente do arrependimento. É importante ressaltar, ainda, que a posição dos mórmons contraria até mesmo sua própria literatura. No livro Doutrina e convênios (20:37) está escrito que o perdão dos pecados vem antes do batismo. Em Moroni (8:11), outro livro mórmon, diz que o batismo é para o arrependimento. O que Pedro estava dizendo é que a pessoa deveria ser batizada para evidenciar ao mundo o perdão que já recebeu.

Unicistas. Usam este versículo para negar a doutrina trinitariana do batismo, simplesmente porque somente o nome de Jesus é citado.

Resposta apologética: Analisemos outras referências: “Eram batizados em nome do Senhor Jesus” (8.16). “Batizados em nome do Senhor” (10.48). “Batizados em nome do Senhor Jesus” (19.5). Lendo estes textos atentamente, observamos que não se trata de uma fórmula batismal, pois não são uniformes, antes, suas expressões são variadas.

Obviamente, a declaração em foco: “Seja batizado em nome de Jesus Cristo”, está se referindo à idéia de “pela autoridade de Jesus”, como se lê nas passagens 3.16 e 16.18, nas quais a autoridade de Jesus é invocada. Além disso, o próprio Mestre ordenou seus discípulos: “Idei e fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28.19). Este procedimento foi ratificado pelos pais da Igreja primitiva desde os tempos cristãos mais remotos e autenticado em diversas passagens da obra Os ensinos dos doze apóstolos.

O texto em estudo, portanto, revela apenas que o batismo deve ser feito sob a autoridade que há no nome de Jesus. O objetivo de toda e qualquer polêmica levantada pelos unicistas é negar a doutrina da Trindade. A Bíblia diz que negar o Pai e o Filho traz condenação (1Jo 2.22,23). O Jesus dos unicistas não é o Jesus da Bíblia! (1Co 11.4).

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