Adventistas do Sétimo Dia. Freqüentemente, citam esta passagem para justificar a condição da profetisa Ellen Gould White como porta-voz de Deus. Um escritor dessa seita, Arnaldo Christianini, chega ao absurdo de afirmar: “Tudo quanto disse e escreveu foi puro, elevado, cientificamente correto e profeticamente exato [...] a irmã White jamais escreveu uma inverdade nem fez predições que não se cumprissem”.
Resposta apologética: Muitas foram as profecias de Ellen Gould White que se mostraram falsas. Entre elas, destacamos a seguinte: “Foi-me mostrado o grupo presente à assembléia. Disse o anjo: Alguns, postos para os vermes, alguns sujeitos às sete últimas pragas, alguns estarão vivos e permanecerão na terra para serem trasladados por ocasião da vinda de Jesus”. Essa profecia foi proferida em uma reunião de manhã cedo, em Battle Greek, Michigan, em 1856. Se diminuirmos 1856 de 2004, teremos, como resultado, 148 anos. Porventura, existe alguém vivo daquela reunião, aguardando a volta de Cristo?
Para justificar o erro profético de Ellen G. White, seus defensores se explicam dizendo: “É-nos dito pela mensageira do Senhor que se a igreja remanescente houvesse seguido o plano de Deus em fazer a obra que lhe indicara, o dia do Senhor teria vindo antes disto, e os fiéis teriam sido recolhidos ao reino”. O que não deixa de ser uma saída paliativa explicitamente frágil.
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