Catolicismo Romano. Declara que esta passagem apóia a doutrina do purgatório, interpretando que os pecados podem ser perdoados tanto nesta vida quanto na futura. Para tanto, cita, ainda, os seguintes textos bíblicos: Mateus 5.25,26; 12.36. Lucas 12.58,59; 1Coríntios 3.10-16.
Resposta apologética: Segundo o texto em referência, Cristo está afirmando que não há perdão, em nenhum tempo ou circunstância, para a blasfêmia contra o Espírito Santo. Ou seja, não há perdão para quem, consciente e deliberadamente, rejeita a presença e o poder do Espírito Santo. Esse perdão é definitivamente impossível, porque é somente pelo Espírito Santo que a graça salvadora pode ser comunicada (Jo 16.7-13). Assim, ao rejeitar o Espírito Santo, o pecador fica exposto à ira temporal e eterna, e sofrerá as conseqüências dessa atitude no dia do julgamento final.
Há apenas dois caminhos: o da salvação e o da condenação. A salvação está disponível ao homem enquanto ele viver (Is 55.6,7; Mt 5.25,26). Quem purifica o homem do pecado não é o fogo do purgatório, mas, sim, o precioso sangue de Jesus: “Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1Jo 1.7).
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