Comentário apologético: A expressão “má”, no contexto deste versículo, está se referindo aos seguintes significados: “ímpia”, “incrédula” e “desobediente”. Os adeptos do ateísmo se enquadram muito bem nestas classificações. Todas as ocorrências bíblicas decorrentes do sobrenatural divino carecem de fé para que sejam creditadas pelo homem como fato.
Os escribas e os fariseus, movidos por semelhante incredulidade, não creram em Cristo e, desprovidos de fé, lhe rogaram um sinal. Era como se estivessem dizendo: “Se vermos, creremos”. Por outro lado, aqueles, motivados pela fé, eram automaticamente impelidos a Cristo, não rogavam nenhum sinal para que pudessem crer, o que promovia o milagre (Mt 9.20,21; Lc 18.37,38). O “sinal do profeta Jonas”, descrito na parte final do versículo em estudo, destinado aos religiosos da época e aos ateus hodiernos, é o mesmo; ou seja, a pregação do arrependimento pela chegada do reino de Deus em Cristo (Mt 3.2). A advertência de Marcos 16.16 intensifica essa pregação.
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