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Também tomo por mulher a Rute, a moabita, que foi mulher de Malom (Rute 4.3-10)


Ceticismo. Declara que o procedimento adotado por Boaz para com Rute, e vice-versa, não estava de acordo com a lei mosaica do Levirato (Dt 25.5-10), o que entende ser uma contradição bíblica.

Resposta apologética: Várias circunstâncias devem ser consideradas para que não exista o errôneo pensamento de que há contradição nesta seqüência bíblica, pois a situação proposta pelo texto era extremamente possível quando não houvesse irmão sobrevivente do falecido, e Quiliom já havia morrido. Neste caso, a responsabilidade recaía sobre o parente mais próximo, e assim por diante. Antes de Boaz, só havia o remidor não identificado que, provavelmente, valendo-se da admoestação de Deuteronômio 23.3, não quis assumir Rute como esposa (v. 6). Rute, então, para livrar-se da solenidade de humilhação por ter sido rejeitada pelo remidor, propôs a Boaz que a tomasse por esposa e, assim, fosse o seu remidor, no lugar do outro. Devido às circunstâncias, não existe contradição bíblica quanto à lei do Levirato.

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