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Dai, pois, a César o que é de César (Mateus 22.21)


Espiritismo. Declara que este versículo está se referindo ao cumprimento dos deveres para com a família, a sociedade, as autoridades e os indivíduos.

Resposta apologética: Sem dúvida, o objetivo do esclarecimento apresentado pelo espiritismo é incutir na mente dos homens o entendimento de que o que vale, nesta vida, e para as vidas futuras, é praticar (tão-somente!) atitudes socialmente corretas, omitindo as orientações bíblicas que se harmonizam com o plano de salvação. Devemos lembrar, no entanto, que o exercício de correção social (dever de todo cristão e homem da sociedade) não tem nenhuma valia para fins salvíficos, o que contesta frontalmente a equivocada tese espírita que afirma: “fora da caridade não há salvação”.

O versículo em análise não se restringe à afirmação espírita. Antes, em sua seqüência, relata o seguinte: “... e a Deus, o que é de Deus”, o que parece não ser levado em consideração pelos espíritas. Jesus, que em sua Palavra esclareceu que toda e qualquer autoridade temporal é constituída por Ele próprio (Jo 19.11; Rm 13.1), estava se referindo, neste caso, ao pagamento de impostos, tal como, em outras ocasiões, orientava os discípulos e os demais ouvintes a respeito do dízimo, mas não como era praticado na modalidade da lei mosaica.

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