Catolicismo Romano. Cita este versículo para justificar a intercessão dos santos e de Maria junto a Deus.
Resposta apologética: Jesus afirma que aqueles que já dormiram no Senhor (mortos para nós) estão, na verdade, vivos para Deus. Isso elucida a questão da sobrevivência da alma (Ap 6.9-11), pois Deus é Deus dos vivos e não dos mortos. O Senhor é o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Todos esses homens já morreram, mas para Deus estão vivos! Não existe apoio escriturístico para a doutrina da intercessão realizada pelos santos. Os mortos estão conscientes no céu, mas não podem entrar em contato com os que estão na terra. Logo, não podem ouvir as orações dos vivos. Em relação ao texto de Mateus 17.4, não encontramos nenhuma menção de oração ou reza dirigida àqueles profetas durante a transfiguração, e muito menos houve comunicação entre Moisés e Elias e os demais discípulos. Os profetas falaram somente com Jesus e entre si (v. 3). Não conversaram com os discípulos. O texto relata explicitamente: “Pedro disse a Jesus” (v. 4). Não diz que o apóstolo falou com Moisés ou Elias.
O encontro em questão foi único. Não houve precedente para uma comunicação constante com os falecidos. O objetivo da transfiguração era um só: demonstrar a glória de Cristo em seu reino. Existem boas razões para que os católicos romanos não orem aos mortos. Em primeiro lugar, devemos compreender, pela Bíblia, que Deus é o único ser a quem devemos dirigir as nossas orações. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, não há relatos de alguém invocando líderes mortos. Em segundo lugar, a oração, entre outras coisas, é adoração. É um elemento de culto. Logo, orar a qualquer outro ser é inadmissível (Jo 14.13,14).
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