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Na verdade te digo que aquele que não nascer da água (João 3.5)


Catolicismo Romano. Apóia-se neste texto para sustentar a necessidade do batismo infantil.

Resposta apologética: Tal ensino não tem cabimento, visto que o ladrão da cruz, que se converteu no último instante, sem tempo ou meios para ser batizado, teve sua salvação garantida pelo próprio Jesus (Lc 23.43). Mas Simão, o mágico, mesmo sendo batizado, não alcançou a salvação (At 8.14-24). Pelo exposto, fica claro que o batismo não produz salvação, mas a fé, que decorre da graça, sim (Ef 2.8,9). Quanto ao batismo, a Bíblia esclarece que é precedido de algumas condições, como, por exemplo, a formação do discípulo (seguidores – Mt 28.19) e a autêntica profissão de fé espontânea (At 8.37).

Testemunhas de Jeová. Ensinam que somente a classe dos “ungidos” irá nascer novamente, algo impossível à classe das “outras ovelhas”. Como cristãos, porém, entendemos que, para que possamos entrar no céu, precisamos experimentar o novo nascimento. Mas, segundo os adeptos dessa seita, as “outras ovelhas” não necessitam nascer de novo porque a esperança dos componentes desse grupo é entrar na eternidade como súditos do reino.

Resposta apologética: Em 1João 5.1, lemos: “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus”. Os cristãos, atualmente, ocupam o primeiro lugar em número de seguidores de uma mesma fé: somos, aproximadamente, 1.200.000. Esse número, como podemos constatar, excede, em muito, o número proposto pela STV, de apenas 144.000 – a chamada “classe dos ungidos”. Neste mesmo sentido, a referência 1.12 deste evangelho ensina: “Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome”. Dessa forma, fica claro que qualquer pessoa que crê em Cristo como o Messias Filho de Deus é nascido de novo, passando a fazer parte, imediatamente, da “família de Deus” (1Pe 1.23).

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