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Se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos (João 6.53)


Catolicismo Romano. Lança mão deste texto para fundamentar a crença de que a hóstia é um elemento que se transforma efetivamente no corpo e no sangue de Cristo, por isso deve receber adoração (latria) por parte dos fiéis. Tal crença foi sacramentada no Concílio de Trento, quando se firmou o entendimento de que o “santíssimo sacramento” representa a presença do Verdadeiro Deus entre os homens.

Resposta apologética: Esta crença faz que os católicos adorem elementos materiais, finitos: o pão e o vinho, como se fossem o próprio Deus. Este tipo de adoração é claramente proibido nos Dez Mandamentos (Êx 20.4). Tentar argumentar que a presença de Cristo na hóstia está corretamente respaldada no atributo divino da onipresença não resolve o problema da idolatria, porque a hóstia, o elemento intermediário, é reverenciada como sendo o próprio Deus na pessoa do Filho.

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