Unicistas. Dizem que Jesus é o Pai, ou melhor, que o Pai é uma das faces de Jesus.
Resposta apologética. Temos, neste versículo, a pluralidade de pessoas na unidade da divindade. Basta observar a expressão “somos” (pluralidade) e “um” (unidade). Jesus não está dizendo que é a mesma pessoa do Pai, mas que Ele e o Pai são duas pessoas distintas em unidade divina. Logo, o texto em referência deve ser entendido como uma declaração de Jesus sobre sua essência divina (V. comentário de Mt 3.16,17 e 28.19).
Testemunhas de Jeová. Não acreditam que esta declaração esteja se referindo à “unidade em essência” de Cristo com o Pai, mas, sim, que Cristo, encarnado, veio ao mundo com o mesmo “propósito” do Pai, ou seja, anunciar a Palavra e reconciliar o homem com Deus.
Resposta apologética: A única distinção que entre o Pai e o Filho é a que diz respeito à encarnação do Filho. A essência de Deus co-habita na Trindade, da qual o Filho é participante (Cl 2.9). As palavras dos judeus (19.7), que entenderam perfeitamente o que Cristo quis dizer, mostram que não se tratava apenas de um “propósito”. Cristo, como fora corretamente interpretado pelos judeus, estava, de fato, dizendo que era Deus, tanto quanto o Pai o é. Daí o desejo de apedrejá-lo, porque entenderam que Jesus havia transgredido o texto da lei (Lv 24.15,16).
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