Comentário apologético: A Igreja Apostólica Vó Rosa ensina que a alma aguarda o culto fúnebre e recebe as homenagens que lhe são prestadas e, somente depois, retira-se, definitivamente. Mas, como lemos, Lázaro, ao morrer, foi imediatamente para o seio de Abraão: “E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão” (v. 22). O ladrão arrependido na cruz, antes do sepultamento de seu corpo, foi para o paraíso (23.43). Não existe tal teoria na Bíblia Sagrada.
Testemunhas de Jeová. Declaram que este texto é uma parábola e, como tal, a palavra inferno significa “sepultura comum da humanidade”.
Resposta apologética: Jesus, em suas parábolas, nunca mencionou nomes próprios. Mas, aqui, citou o nome de Lázaro. Com isso, quis ensinar, fundamentalmente, a respeito da imediata situação que ocorre após a morte. Parábola e fábula são coisas diferentes, e Jesus nunca contou fábulas. Se tivermos dificuldade para entender o ensino de Jesus sobre o sofrimento daqueles que vão para o inferno, onde permanecerão em estado consciente e inteligente, devemos lembrar que Abraão, ao ser informado por Deus da futura destruição de Sodoma e Gomorra, questionou o Senhor: “Não fará justiça o juiz de toda a terra?” (Gn 18.25).
Em lugar de negar o que a Bíblia diz sobre o que se segue após a morte, arranjando sofismas e ensinando que o inferno é um lugar de descanso em esperança, as Testemunhas de Jeová deviam considerar a bondade e a severidade de Deus (Rm 2.7-11). O ensino de Jesus, sobre o inferno, foi claro (12.4,5; 13.27,28; Mt 13.41,42,49,50; 22.13; 24.50,51; 25.30,41, 46; 26.24; Mc 9.45, 47,48). A palavra aionios, que aparece na Bíblia, designa a eternidade de Deus (Ap 4.9; Rm 16.26), a felicidade do povo de Deus (Mt 25.46; Jo 10.28), a glória eterna (2Tm 2.10; 2Co 4.17; 5.14,18; Hb 9.15) e a futura punição dos ímpios (Mt 25.46; 2Ts 1.9). Deveríamos pergunta aos adeptos dessa seita: “Se alguém nunca lesse uma publicação da Sociedade Torre de Vigia, no que ela acreditaria, com respeito ao inferno? Nos escritos do escravo fiel e discreto ou nas palavras de Jesus?”.
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