Ilustração



O giz e o ateu


"Diz o néscio no seu coração: Não há Deus" (Sl 14.1)


Esta é uma história verdadeira que aconteceu há alguns anos, na Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Havia um professor de filosofia que era ateu convicto. Sua meta principal, sempre, era tomar um semestre inteiro para provar que Deus não existe. Os estudantes sempre tinham medo de argui-lo por causa da sua lógica impecável. Por vinte anos, ensinou e mostrou que jamais haveria alguém que ousasse contrariá-lo. Embora, às vezes, surgisse alguém que tentasse, a pessoa nunca o vencia.

No final de todo o semestre, no último dia, fazia a mesma pergunta à sua classe de trezentos alunos:

- Se há alguém aqui que ainda acredita em Jesus, fique em pé!

Em vinte anos, ninguém ousou levantar-se. Sabiam o que o professor faria em seguida. Ou seja, ele diria:

- Porque qualquer um que acredita em Deus é um tolo! Se Deus existisse de fato, impediria que este giz caísse ao chão e se quebrasse. Esta simples questão provaria que Deus existe, mas Deus não pode fazer isso!

E, todos os anos, soltava o giz, que caia ao chão, partindo-se em pedaços. Diante disso, todos os estudantes ficavam quietos, vendo a demonstração. A maioria dos alunos pensava que Deus poderia não existir. Certamente, havia alguns cristãos, mas todos tinham sempre muito medo de ficar em pé.

Bem, há alguns anos, chegou a vez de um jovem cristão que tinha ouvido sobre a fama daquele professor. O jovem estava com medo, mas, por três meses daquele semestre, orou todas as manhãs, pedindo ao Senhor para que tivesse coragem de se levantar quando a oportunidade surgisse, não importando o que o professor dissesse ou o que a classe pensasse. Nada do que dissessem abalaria sua fé, ao menos era seu desejo. Finalmente, o dia chegou. O professor disse:

- Se há alguém aqui que ainda acredita em Jesus, que fique em pé!

O professor e os trezentos alunos viram, atônitos, o rapaz se levantar no fundo da sala. O professor gritou:

- Você é um tolo! Se Deus existe, impedirá que este giz caia ao chão e se quebre!

Ao erguer o braço, o giz escorregou entre seus dedos, deslizou pela camisa, passou por uma das pernas da calça, correu sobre o sapato e, ao tocar no chão, simplesmente rolou, sem se quebrar. O queixo do professor caiu enquanto seu olhar, assustado, seguia o giz. Quando o giz parou de rolar, o professor levantou a cabeça, encarou o jovem e saiu apressadamente da sala. O rapaz caminhou firmemente para frente de seus colegas e, por meia hora, compartilhou sua fé em Jesus. Os trezentos estudantes ouviram, silenciosamente, sobre o amor de Deus por todos e sobre seu poder por intermédio de Jesus.

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