Há muitos e muitos anos atrás, num dos vilarejos que sempre existiram nos arredores de Bagdá, um homem mandou seu escravo ir à feira livre.
Quase uma hora depois, o serviçal entra correndo pela porta da frente, em pânico, gritando:
- Meu senhor, meu senhor. por favor, empreste-me um camelo. eu preciso fugir.
- O quê está havendo, homem, perguntou-lhe o senhor.
- Eu estava na feira, como o senhor me mandou, e tive a infelicidade de dar de cara com a "dona" Morte, e ela olhou para mim com um olhar ameaçador. Por favor, meu senhor, empreste-me um camelo. Tenho parentes em Bagdá e lá ela não vai me encontrar. Sei onde me esconder. a cidade é grande.
O homem emprestou o camelo ao seu escravo, vestiu sua vestimenta e foi à feira. Encontrou-se com a "dona" Morte e foi logo lhe perguntando:
- "Dona" Morte, por quê a senhora olhou para o meu escravo com um olhar ameaçador?
- Em absoluto, respondeu a Morte, não olhei para o seu escravo com um olhar ameaçador. Olhei para ele com um olhar de espanto, pois tenho um encontro com ele daqui há pouco em Bagdá e não entendi como ele ainda está aqui.
Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo. Hebreus 9.27
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