Um rato olhou pelo buraco na parede e quando viu o que o fazendeiro e sua esposa tiraram de um pacote, ficou aterrorizado: era uma ratoeira.
Foi para o pátio da fazenda advertindo a todos:
– Tem uma ratoeira na casa! Tem uma ratoeira na casa!!
A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e disse:
– Desculpe-me, Sr. Rato, eu entendo que é um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não volte a me incomodar por isso, por favor.
E o porco disse a ele:
– Desculpe-me, Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar pelo senhor. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
E a vaca o questionou:
– O que senhor Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não! Não me amole.
Naquela noite ouviu-se o barulho do disparo da ratoeira. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não percebeu que a ratoeira tinha pego na cauda de uma cobra venenosa, tocou na serpente e esta a picou.
Ela foi medicada num hospital, mas voltou para casa com febre. O fazendeiro mandou matar a galinha e fazer uma canja para reanimar sua esposa.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco.
A mulher acabou morrendo e o fazendeiro não podendo arcar de imediato com as despesas do funeral, vendeu a vaca para um frigorífico da região.
MORAL DA HISTÓRIA
Nunca diga que um problema não é seu ou que não o afeta, pois quando há uma “ratoeira na casa” todos correm perigo.
Não olhe cada um somente para o que é seu, mas cada qual também para o que é dos outros – Filipenses 2.4.
Fonte: Site do IDPH – www.idph.net
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